quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Rio recebe R$ 9,3 milhões para prevenção de desastres

No último dia 11, O Ministério da Integração Nacional anunciou repasse de R$ 9,3 milhões para ações de prevenção a desastres naturais no estado do Rio de Janeiro. Os recursos serão destinados na recuperação de 180 estações de sirenes e 60 pluviômetros (que medem o nível de incidência da chuva) em 12 cidades. O objetivo é reestabelecer serviços de alerta e alarme em pontos estratégicos de comunidades em áreas de maior vulnerabilidade. 

A medida pretende preparar o estado para a época chuvosa, quando o risco de desastres aumenta. "Os serviços de alertas sonoros são fundamentais para resguardar a vida das famílias que residem nessas áreas. O sistema funciona de forma que a população seja avisada com o máximo de antecedência numa eventual necessidade", afirmou o ministro Helder Barbalho.

A medida atenderá regiões de Niterói, Angra dos Reis, Duque de Caxias, São Gonçalo, São João de Meriti, Queimados, Magé, Barra do Piraí, Areal, Barra Mansa, Mangaratiba e Cachoeiras de Macacu, por um período de 12 meses. "Este é apenas uma das medidas de apoio federal aos municípios em situação de vulnerabilidade. O objetivo é investir cada vez mais em ações preventivas e evitar perdas de vidas", destacou o ministro.

Restauração e manutenção
Foto: Reprodução/Agência Brasil.
Os sistemas emitem alerta de risco de escorregamento ou inundação à população que reside em áreas mapeadas como de alto risco, identificadas pela Secretaria de Estado de Defesa Civil. O alerta é emitido por meio de sons de sirenes, mensagens de voz e anúncios de voz em tempo real, acionados pelos coordenadores municipais do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden/RJ). Os equipamentos estão instalados nos pontos definidos pela Superintendência Operacional de Defesa Civil do Rio de Janeiro (Suop/RJ).

Além do processo de restauração e manutenção dos equipamentos, um grupo de trabalho especializado também está sendo criado para auxiliar as ações da Defesa Civil durante este período. O grupo será composto por dois meteorologistas, dois programadores, um geógrafo, dois hidrólogos, seis técnicos de meteorologia e quatro de informática. O objetivo é tornar as previsões e sistemas de alertas ainda mais eficientes.

Fonte: Portal Brasil.

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