sexta-feira, 30 de junho de 2017

Cuidados podem evitar propagação de doenças em casos de desastres naturais

Além do apoio com medicamentos e insumos do governo federal para cuidar da saúde da população vítima das enchentes, é importante manter outros cuidados pessoais e no ambiente para impedir o ciclo de alguns problemas.
A ocorrência de um desastre natural prejudica o funcionamento de uma comunidade ou sociedade. Recentemente, com as chuvas fortes em Pernambuco e Alagoas,  65 municípios foram atingidos deixando mais de 75 mil pessoas desabrigadas e/ou desalojadas, com perdas irreparáveis.  
Os desastres de origem natural podem gerar problemas de saúde pública ou interrupção de serviços públicos. Entre eles, estão: contaminação da água, do solo e do ar, desalojamento da população de seus locais de residência e comprometimento ou interrupção dos serviços públicos essenciais, principalmente abastecimento de água. 

Esses transtornos podem ocasionar óbitos, ferimentos, traumas, confusão mental, maior risco de diversas doenças infecciosas, como leptospirose, hepatite A, diarreias, dengue, tétano acidental, febre tifoide, cólera, doenças respiratórias e acidentes com animais peçonhentos.

Com o objetivo de fortalecer a assistência prestada à população dos 65 municípios afetados pelas enchentes em Pernambuco e Alagoas, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, enviou 51 kits de emergência aos dois estados. Os 51 kits correspondem a cerca de 13 toneladas de medicamentos e insumos.  Cada kit atende até 500 pessoas por três meses.

Diante de um desastre natural, a Portaria nº 2.365, de 18 de outubro de 2012, define que os estados e municípios podem solicitar suplementação de medicamentos e insumos ao Ministério da Saúde, caso não tenham condições de atender a população local.

O kit é composto por 30 itens de medicamentos (analgésicos, antibióticos, antihipertensivos, antinflamatórios, antiparasitários, antiulcerosos, broncodilatadores, dermatológicos, diuréticos, eletrólitos e soluções, hipoglicemiante oral, reposição volêmica, antibacteriano), e 18 itens de insumos estratégicos (ataduras, cateteres, compressas, equipos, esparadrapos, luvas, máscaras e seringas). Os medicamentos e insumos enviados vão beneficiar a população que  vive nos municípios atingidos.
No caso de desastres naturais, além do uso de medicamentos e insumos, fornecidos pelo por público, alguns cuidados também podem ser tomados pela população para prevenir riscos à  saúde. Confira algumas orientações do Ministério da Saúde:

Contaminação da Água
Nas situações de desastres, o sistema de abastecimento de água de um município pode ser atingido e inviabilizar o abastecimento de água por meio da rede de distribuição.
Assim, é necessário a indicação de uma outra forma de abastecimento de água para consumo humano segura para abastecer a população, até que a situação se restabeleça.
Além disso, algumas doenças podem se propagar facilmente em decorrência da contaminação da água e dos alimentos e, ainda, da proliferação de vetores. A água contaminada com patógenos pode causar doenças, tais como: cólera, diarreia, febre tifoide, hepatite tipo A, giardíase, amebíase, verminoses, leptospirose, entre outras.
Assim, a  limpeza e da caixa d’água da residência ou do abrigo podem evitar a contaminação da água e, consequentemente, a propagação de doenças para população. Veja como proceder:
Limpeza e Desinfeção de Caixa D’água Pós enchente

Este procedimento deverá ser realizado caso o sistema de abastecimento de água ou a caixa-d’água tenham sido afetados. Utilize luvas e botas de borracha.

•Feche a entrada de água para a caixa-d’água. Comece a esvaziar a caixa-d’água.  Quando a caixa estiver quase vazia, restando mais ou menos um palmo de água no fundo, feche a saída com um pano e utilize a água que restou para a limpeza da caixa- -d’água e para que a sujeira não desça pelo cano.
•Esfregue as paredes e o fundo da caixa utilizando panos, escova ou esponja. Não usar sabão, detergente e nem esponja de aço. 
•Retire a água suja que restou da limpeza com balde e panos, deixando a caixa-d’água totalmente limpa.
•Deixe entrar água na caixa até encher e acrescente 1 litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água. 
•Abra as torneiras da residência e deixe escoar um pouco de água para que a canalização seja preenchida com a solução clorada.
•Aguarde por duas horas para que ocorra a desinfecção da caixa d ́água e canalização.Esvazie totalmente a caixa, abrindo todas as torneiras. Essa água poderá ser utilizada para a limpeza do domicílio.
•Tampe a caixa-d’água para que não entrem animais, insetos 
ou sujeira.
• Abra a entrada de água.
• Anote a data da limpeza e desinfecção do lado de fora da caixa-d’água.
A limpeza e a desinfecção deverão ser realizadas minimamente a cada seis meses ou quando necessário.

Acidentes por Animais Peçonhentos
Assim como o homem em situações de alagamentos, os animais passam a procurar abrigo em locais secos. Alguns animais peçonhentos (como serpentes, aranhas e escorpiões) podem adentrar residências, aumentando, assim, os riscos de acidentes. Ao retornarem às suas moradias, tenham atenção à presença desses animais. Este aviso vale principalmente para a população que mora nas proximidades de áreas verdes e com matagais, cuja atenção deve ser redobrada. Alguns cuidados são essenciais no retorno para casa.
•Evite contato com a água, mas caso seja necessário, esteja atento, pois as serpentes podem estar se deslocando em busca de terra seca. Nas regiões de rios aumentam os riscos de acidentes com animais peçonhentos.
•Ao voltar para casa, entre com cuidado, inspecionando todos os lugares, verificando a presença de animais peçonhentos.
•Sacuda roupas, sapatos, toalhas, lençóis e bata os colchões antes do uso.
•NÃO coloque as mãos em buracos ou frestas. Utilize ferramentas (como enxadas, cabos de vassoura e pedaços de madeira compridos) para mexer em móveis. 
•NÃO ande descalço! Limpe o interior e os arredores da casa tomando sempre o cuidado de utilizar botas ou calçados rígidos, com perneira, tendo a certeza de proteção pelo menos até o joelho.
•Durante a limpeza, tome cuidado ao tocar ou pegar qualquer objeto. Fique atento(a) para a presença de serpentes, escorpiões, aranhas e outros animais peçonhentos nas superfícies ou nos cantos.
•Caso detecte a presença de algum animal peçonhento dentro de sua residência, afaste-se lentamente (sem assustá-lo) e entre em contato com a autoridade competente. 
• Não toque em animais peçonhentos, nem nos que pareçam estar mortos.

Doenças Infecciosas Respiratórias
Entre as doenças transmissíveis relacionadas a desastres estão as que são transmitidas de pessoa a pessoa, como gripe, sarampo, meningite e tuberculose. Para evitar o problema alguns cuidados pessoais e com o ambiente também podem ajudar:
Dentro de Casa
Observar para que os quartos ou dormitórios tenham as seguintes condições ambientais:
• Caso tenha algum sistema de refrigeração de ar, deixá-lo com a máxima entrada de ar fresco, bem como manter o sistema com limpeza adequada e realizar a manutenção periódica das redes de filtros. 
• Estabelecer um plano de limpeza e desinfecção diária de todas as superfícies de mobílias, corrimãos, puxadores de porta e outros equipamentos. Após a limpeza e desinfecção, secar completamente todas as superfícies.
Cuidados pessoais
Lavar as mãos, com água e sabão, principalmente depois de:
•  Tossir ou espirrar. 
•  Após usar o banheiro. 
•  Antes das refeições. 
•  Antes de tocar os olhos, boca e nariz
Sempre que tossir ou espirrar, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel. Caso não tenha lenço de papel, use a dobra interna do cotovelo. Caso apresente febre, tosse e/ou dor de garganta, procure imediatamente o posto de saúde ou a unidade de saúde.

Existem vários cuidados importantes para cada situação especifica envolvendo desastres naturais. Acesse para mais informações: Orientações para Situações de Desastres 
Foto: Divulgação

Fonte: Blog do Ministério da Saúde.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Resolução suspende captações no rio São Francisco todas as quartas-feiras

A partir da última semana, todas as quartas-feiras as captações de água na bacia do Rio São Francisco estão proibidas, exceto para abastecimento humano ou animal. A medida está na Resolução ANA 1043 de 19/6/2017 publicada ontem (20) no Diário Oficial da União.

O objetivo da nova regra, denominada Dia do Rio, é reforçar as ações que vêm sendo adotadas para preservar os estoques nos reservatórios da bacia do rio São Francisco, onde há sete anos chove abaixo da média. A medida é mais um esforço para evitar recorrer ao volume morto de Sobradinho até novembro, quando está previsto o fim do período seco.

Para preservar os estoques, desde abril de 2013 a ANA vem autorizando a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) a reduzir a vazão mínima média defluente dos reservatórios de Sobradinho, o maior da Bacia com volume útil de 28 bilhões m³ e capacidade para armazenar 34 bilhões de m³, e Xingó.

Sem essas medidas, Sobradinho teria esgotado seu volume útil em novembro de 2014. A nova regra afeta mais de dois mil usuários, principalmente irrigantes e indústrias, na calha do rio São Francisco, em 14 afluentes de gestão federal, nos lagos dos seis reservatórios da Bacia e no complexo Paulo Afonso, na Bahia (mapa ao final do texto).

Usuários que descumprirem a resolução da ANA estarão sujeitos à aplicação da Lei que inclui advertência, multas e até o lacre da bomba de captação.

A Agência Nacional de Águas decidiu suspender as captações realizadas em corpos d’água superficiais perenes de domínio da União na bacia hidrográfica do rio São Francisco em articulação com os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, o Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco.

A medida inclui retiradas para todos os usos, inclusive perímetros de irrigação, mas exclui as captações para abastecimento humano e dessedentação animal, em conformidade com a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), que considera esses usos prioritários em casos de escassez.

A suspensão também vale para as aplicações de água para irrigação, mesmo que oriundas de volumes reservados previamente ao Dia do Rio. A regra vale para aquelas captações que ainda não estejam submetidas a regras mais restritivas de uso. A medida vale até 30 de novembro de 2017, quando está previsto o fim do período seco, mas poderá ser prorrogada caso haja atraso no início do período de chuvas na Bacia.

Desde o início de junho, a vazão média diária de defluência, autorizada pela ANA, nos reservatórios de Sobradinho e Xingó é da ordem de 600 m³/s, o menor patamar já praticado. O último ano de precipitação acima da média na Bacia foi registado em 2011. Desde então, tem chovido abaixo da média. Com isso, os estoques de água armazenados estão diminuindo. Em 12/06/2017, o volume útil do Reservatório Equivalente da Bacia do Rio São Francisco era 8.823hm³, o que equivale a 18,58% do seu volume útil total. Na mesma data do ano passado o armazenamento era de 29,13% do volume útil.

A licença ambiental do Ibama para a operação do reservatório de Xingó fixa a vazão defluente média mensal em 1.300 m³/s. A operação com defluências inferiores a 1.300 m³/s que vem sendo praticada desde 2013 já permitiu poupar mais de 38 bilhões de m³, o que equivale 134% do volume útil de Sobradinho. As reduções de vazão foram implementadas de maneira gradual com autorizações especiais expedidas pelo Ibama e a realização de testes efetuados pela Chesf, que informou não ter identificado problemas críticos com a prática de vazões reduzidas.

Frente à tendência de agravamento no segundo semestre da mais severa seca que se tem registro na bacia do rio São Francisco, de cenários que apontam para o esgotamento do volume útil do reservatório de Sobradinho e das incertezas quanto ao próximo período chuvoso, é necessário adotar medidas adicionais ainda mais restritivas na gestão da oferta e da demanda de água para fazer frente à crise instalada.

A decisão de adotar o Dia do Rio foi tomada pela ANA depois de várias rodadas de discussão no âmbito da reunião de acompanhamento das condições de operação dos reservatórios do rio São Francisco, que acontece toda segunda-feira, por videoconferência, no período da manhã, com a participação de técnicos e dirigentes da ANA e representantes dos estados e das partes interessadas.

Com o agravamento da crise, desde o início do maio, o vídeo da reunião de monitoramento da Bacia do São Francisco tem sido disponibilizado na íntegra no canal da ANA no YouTube e no site da ANA, de forma a aumentar a transparência no processo de decisão e estimular o envolvimento da sociedade com a gestão dos recursos hídricos. Clique aqui para acompanhar as últimas reuniões.

A bacia do rio São Francisco possui mais de 2.800 km em seis estados (BA, MG, PE, AL, SE, GO) e DF. A área da bacia hidrográfica é de 641 mil Km2, correspondente a 8% do território do País. Entre os usuários da Bacia, mais de 85% correspondem a irrigantes, sendo 10% abastecimento público e menos de 5% outros usos, como mineração e indústria. Clique aqui para saber mais.

Fonte: ANA.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

UFES apresenta em Brasília resultados de pesquisa sobre o desastre de Mariana

Professores da Ufes, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) se reuniram na última quarta-feira, 21, na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, onde apresentaram resultados consolidados sobre o desastre de Mariana e seu impacto no ambiente costeiro/marinho.

O professor do Departamento de Oceanografia da Ufes, Alex Bastos, representou a equipe da Universidade que trabalhou na análise deste material, envolvendo mais de oito professores e dezenas de alunos e bolsistas. O professor aponta que o desastre apresentou diferentes níveis de impactos, sendo um impacto de caráter agudo, que afetou a região desde o primeiro dia de chegada da lama até cerca de dois meses depois e, posteriormente, impactos crônicos que estão perdurando e ainda colocando em risco o ecossistema.

Entre os principais resultados apresentados pela equipe da Ufes está a ocorrência de fluxo de alta densidade no ambiente marinho quando da chegada da lama, alcançando concentrações de até 9g/l e levando a uma alta taxa de acumulação imposta pela chegada da lama na foz do Rio Doce. Esse processo afetou diretamente a comunidade bentônica (diminuindo o número de indivíduos e a diversidade, aumentando a dominância de alguns grupos).

Durante a chegada da lama observou-se ainda a elevação dos teores de metais (principalmente ferro, alumínio, manganês e cromo) e nutrientes na água, o que levou a uma imediata resposta na cadeia alimentar, alterando a comunidade de organismos que compõe a base da mesma (fito e zooplâncton). O impacto agudo gerou um aumento na abundância de organismos e perda de diversidade, seguido de um impacto crônico com uma consequente perda na riqueza de espécies. Durante expedições nos primeiros meses, foi também observado o indício de que houve deposição de lama de rejeito na Área de Proteção Ambiental (APA) Costa das Algas e no Refúgio de Vida Silvestre (RVS) de Santa Cruz, ambas unidades de conservação federais.

Resultados
Após mais de um ano de trabalho e contabilizando nove expedições, os professores apontam que houve um significativo aumento no teor de metais nos sedimentos marinhos, um impacto crônico nas comunidades planctônicas (que nunca voltaram aos níveis anteriores ao acidente) e potencial risco de elevação na concentração de metais na água em função dos períodos de cheia do Rio Doce, bem como provenientes da ressuspensão dos sedimentos de fundo na região costeira adjacente. A análise na distribuição mineralógica e de metais no sedimento aponta para um transporte gradativo do sedimento em direção Norte em relação a foz do rio Doce, como já era de conhecimento anterior em pesquisas realizadas na Ufes.

A conclusão do estudo mostra que o ecossistema ainda sofre de um processo crônico produzido a partir do impacto gerado pelo rompimento da barragem de rejeitos e a chegada destes no ambiente marinho e costeiro. As altas quantidades de metais típicos do rejeito, como ferro e alumínio, e outros relacionados também ao deslocamento da lama ao longo da bacia hidrográfica do Rio Doce (cromo, níquel, zinco, chumbo e manganês) alteraram a qualidade da água, afetando todo o ambiente. Isso significa que ainda existe grande risco ambiental e social, uma vez que a estrutura do ecossistema foi afetada e os metais no sedimento podem, ao longo do tempo, serem biodisponibilizados entrando na cadeia alimentar novamente. 

Mais de 20 instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil criaram uma Rede de Pesquisa – Rede Rio Doce Mar, visando a elaboração de projetos de pesquisa e extensão para o monitoramento da biodiversidade. Esta iniciativa apresenta uma proposta de análise integrada entre a bacia Hidrográfica do Rio Doce e os ambientes costeiro e marinho, com o objetivo de desenvolver estudos sobre o impacto no ecossistema e os desdobramentos para a sociedade.

O relatório final estará disponível em até 15 dias e ficara disponível no site das instituições.

Com informações do professor Alex Bastos.
Fonte: UFES.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Os desastres naturais e o direito

Secas, deslizamentos, inundações e terremotos. Os desastres naturais são cada vez mais frequentes e intensos. No mundo afetam mais de duzentos milhões de pessoas por ano. O que é o direito de desastres? O que prevê a legislação que ampara as vítimas desses fenômenos naturais? A pesquisa da doutora em Direito, Estado e Constituição Christiana Galvão de Freitas, responde a essas questões e analisa se, as ferramentas legais podem ser aplicadas também para a prevenção desses eventos.

Para o debate, o Academia convidou os doutores em Direito, Diogo Palau Flores e Paulo Leite Farias.


O debate foi realizado a partir da tese de doutorado  "Perspectivas e Desafios à Gestão de Riscos e Desastres: uma Análise sobre a Configuração do Direito de Desastres no Mundo e no Brasil", defendida por Christina Freitas na faculdade de Direito da UnB, sob a orientação do Professor Dr. George Rodrigo Bandeira Galindo.

Fonte: TV Justiça.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Elevação do nível dos mares aumenta casos de desastres naturais na costa brasileira

O nível do mar no litoral do Brasil deve aumentar nas próximas décadas. Em consequência disso, o risco de ocorrência de ressacas, enchentes, enxurradas e deslizamentos de terra nas cidades costeiras aumenta consideravelmente. As conclusões estão em relatório produzido por cientistas de todo o país a pedido do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PMBC), que reúne representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Meio Ambiente (MMA), universidades e centros de pesquisa.

Segundo o documento, o aumento da temperatura média do planeta influencia diretamente a elevação do nível dos mares, decorrente da aceleração do derretimento da camada de gelo nos polos. Com mais calor e maior volume de água, aumenta-se o potencial de formação de tempestades ao longo da costa.

"O aumento do nível do mar, aliado ao aumento das tempestades, traz uma série de riscos para a ocorrência de eventos extremos na linha costeira. As chuvas ficam muito concentradas em regiões próximas à costa e, sendo de maior intensidade, podem causar impactos econômicos, sociais e ambientais em escala maior. O que buscamos com esse estudo foi mapear as vulnerabilidades das cidades brasileiras situadas próximas ao mar, avaliar o potencial de impactos e propor meios para termos ações preventivas ao invés de reagir aos episódios extremos depois que eles acontecem", explica o climatologista José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – entidade vinculada ao MCTIC – e colaborador do PBMC.

Ele alerta que uma das consequências da elevação do nível dos oceanos é a redução da faixa de areia. Em alguns casos, como em Recife (PE), o mar avançou 20 metros na Praia de Boa Viagem, um dos cartões postais do município e uma das áreas residenciais mais valorizadas da capital pernambucana. O mesmo acontece em Santos (SP), que abriga o maior porto da América Latina.

Marengo afirma que esse fenômeno eleva o potencial de ocorrências de ressacas. As ondas do mar chegam à costa com muito mais intensidade e avançam sobre as cidades. "Não é como nos filmes, em que uma onda gigantesca ‘afoga' a cidade. Mas já há casos em que o mar invade a cidade e entra em garagens, afetando carros e estações de energia. Isso é muito perigoso e traz muitos prejuízos. No futuro, isso pode ser mais frequente. Santos, por exemplo, já sofre com isso, porque a linha do mar é muito próxima das construções. Os estudos mostram que, com elevação de 50 centímetros do nível do mar, o centro histórico do Recife pode sofrer com as ressacas, podendo até perder parte do seu acervo histórico."

Foto: Agência Brasil

Mais informação
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 60% da população do país vive em cidades à beira-mar. Entretanto, não há estudos sobre a vulnerabilidade dos municípios litorâneos à elevação do nível do mar ou outros impactos decorrentes das mudanças climáticas.

"O Brasil ainda está engatinhando na produção de conhecimento sobre esse tema. Temos conhecimento, mas bastante reduzido. Poucas cidades têm. Em muitas vezes, os dados são inexistentes ou não estão disponíveis para o público. Os cientistas precisam deles para entender esses fenômenos climáticos e ajudar na prevenção", diz Marengo.

Diante deste cenário, o Cemaden busca ampliar sua área atuação para abarcar os desastres naturais ocorridos por conta da influência marítima, trabalho que não é feito atualmente. Para o pesquisador, este tipo de monitoramento vai ajudar na prevenção e enfrentamento de eventos extremos no país.

"O Cemaden trabalha com desastres naturais decorrentes de questões meteorológicas, como enchentes, enxurradas e deslizamentos de terra. Queremos colocar também inundações costeiras. Porque também é um tipo de desastre natural. Não está no nosso foco de estudo, mas queremos trabalhar com isso, para melhorar o sistema de vigilância e mitigar os impactos nas cidades em que já fazemos o monitoramento e estão na linha costeira."

Cenário
Segundo o relatório "Impacto, Vulnerabilidade e Adaptação das Cidades Costeiras Brasileiras às Mudanças Climáticas", o nível médio dos mares ao redor do planeta subiu, em média, 19 centímetros entre os anos de 1901 e 2010. O período de maior elevação é recente, de 1993 a 2010, quando a taxa de elevação correspondeu a mais de 3,2 milímetros por ano. As projeções do quinto relatório (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), indicam que o nível do mar vai subir, globalmente, entre 26 centímetros e 98 centímetros até 2100.

Em Santos (SP), o nível do mar tem aumentado 1,2 milímetro por ano, em média, desde a década de 1940. Além disso, aumentaram o tamanho das ondas – que passou de 1 metro em 1957 para 1,3 metro em 2002 – e a quantidade de ressacas.

No Rio de Janeiro (RJ), a estação maregráfica da Ilha Fiscal, localizada na Baía de Guanabara, detém a mais longa série histórica desse tipo de dados do Brasil, indicando uma tendência de aumento do nível do mar de 1,3 milímetro por ano, com base nos dados mensais do nível do mar do período de 1963 a 2011. O índice de confiança é de 95%.

Já em Recife (PE), o nível do mar subiu 5,6 milímetros entre 1946 e 1988, o que significa uma elevação de 24 centímetros em 42 anos. A erosão costeira e a ocupação do pós-praia provocaram uma redução da linha de praia em mais de 20 metros em Boa Viagem, segundo os autores do estudo.

O relatório "Impacto, Vulnerabilidade e Adaptação das Cidades Costeiras Brasileiras às Mudanças Climáticas" tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por meio do Projeto Metrópole, do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas, financiado pela fundação paulista e pelo CNPq.

Fonte: MCTIC.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Defesa Civil de Petrópolis recebe prêmio Sasawaka 2017

A prefeitura de Petrópolis recebeu no dia 09 de junho, em Brasília, o prêmio Sasakawa - o mais importante da categoria de redução de risco de desastres naturais, que é oferecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) - por ter cumprido todas as metas do Projeto de Gestão Integrada de Desastres Naturais (Gides). Representantes das Secretarias de Defesa Civil e Ações Voluntárias e de Obras e da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica do município apresentaram o andamento das ações dos quatro eixos do manual do Gides.

Dentro do trabalho realizado, a Sala de Operação do Projeto Gides começou a funcionar em março desse ano, dentro do eixo de alertas antecipados. A equipe de geólogos da Defesa Civil apresentou o mapeamento das áreas de risco do bairro Independência em maio, dentro do eixo de mapeamento de risco. Já no Vale do Caititu, foi colocado em prática o eixo de planejamento urbano e obras de reabilitação e prevenção, que permite o crescimento do bairro de forma organizada, sem ocupações nas encostas.

Segundo o diretor do Departamento Técnico e Operacional da Defesa Civil, Ricardo Branco, os japoneses sempre exigiram o cumprimento das metas. “O prêmio é importante e mostra que a prefeitura trabalhou para colocar os métodos japoneses em funcionamento dentro do prazo do projeto, que é de quatro anos. A elaboração desse manual de resposta vai ser fundamental na resposta da cidade aos desastres nos próximos anos”, afirmou.

O especialista em Desastres de Movimento de Massa, Akinori Naruto, um dos representantes do Japão no encontro em Brasília, elogiou o empenho da cidade na continuidade do projeto. “Os responsáveis pelo trabalho em Petrópolis estão de parabéns, sempre cumprindo os prazos e mostrando que estão determinados em fazer o melhor”, disse.

Foto: Defesa Civil de Petrópolis
O Projeto GIDES é executado pelo Ministério das Cidades, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - CEMADEN, pelo Ministério da Integração - CENAD e pelo Serviço Geológico Brasileiro – CPRM, contando com a cooperação de especialistas japoneses do Ministério da Terra, Transporte, Infraestrutura e Turismo – MLIT, da Agência de Meteorologia do Japão e de outros órgãos de expertise na área, através da Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA.

terça-feira, 20 de junho de 2017

USP oferece disciplina de pós-graduação de Logística de Operações Humanitárias

A disciplina de Pós Graduação "Logística de Operações Humanitárias" será oferecida na POLI USP. As aulas ocorrerão no período de 31/07 a 04/08, de 07/08 a 11/08, 22/08 e 29/08 das 14 às 18h.


OBJETIVOS
Apresentar problemas fundamentais na tomada de decisão estratégica em logística de operações humanitárias nas fases de preparação, resposta e recuperação de desastres. Apresentar aos alunos os princípios de Logística Humanitária envolvidos com o fornecimento eficaz de ajuda em áreas devastadas por desastres. Aperfeiçoar o entendimento do aluno sobre ferramentas metodológicas, qualitativas, quantitativas e analíticas que são essenciais para o entendimento da complexidade da logística e dos desafios gerenciais nos níveis estratégico, tático e operacional em operações de ajuda humanitária. Discutir os efeitos das decisões gerenciais da logística humanitária a longo prazo e, desta forma, explorar estratégias para a cadeia de suprimentos humanitária.
EMENTA
Emergências e Desastres. Desastres naturais e Mudanças Climáticas. Redução de riscos de desastres. Gerenciamento de desastres e emergências complexas. Contexto humanitário e princípios de intervenções humanitárias. Fundamentos de Logística e Cadeia de Suprimentos. Logística Humanitária e Cadeia de Ajuda Humanitária. Gerenciamento de cadeias de suprimentos em operações humanitárias. Modelagem de Cadeias Complexas, resiliência de cadeias de suprimentos. Preparação para emergência e planejamento estratégico. Decisões táticas e operacionais em resposta humanitária. Desafio gerencial de organizações de ajuda humanitária. Competição e colaboração em ajuda humanitária. Medição de desempenho na cadeia humanitária. Gerenciamento de informações de crises. Inovação em ajuda humanitária.
METODOLOGIA
As aulas combinam palestras, visitas, exercícios interativos, vídeos, jogos e estudos de caso para desenvolver princípios de logística humanitária. A disciplina exigirá leituras (capítulos de livros, artigos e notas), incluindo estudos de caso para discussão em aula.
INSCRIÇÕES e INFORMAÇÕES
Até 20/jun/2017 na Secretaria de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da POLI-USP. Informar o e-mail no momento da inscrição para envio de material de leitura preliminar.
Fone: 11 5525-5842/5843. Email: sislog@usp.br / ldsilva@usp.br

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Fiocruz oferece disciplina de inverno com temática relacionada a desastres

O programa de pós-graduação em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) oferecerá entre os dias 24 e 28 julho a disciplina "Processos de Vulnerabilização Socioespacial: As fronteiras entre a saúde, o urbano e o ambiente".

As inscrições se encerram no dia 20 de junho e podem ser feitas neste link.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Modelo de ensino desenvolvido pelo CEPED/PR se torna referência para Defesa Civil do Espírito Santo

Referência no modelo de gestão e tecnologia, o Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres do Paraná (CEGERD) e o CEPED/PR receberam a visita do Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil do ES, Cel. BM Alexandre Cerqueira, no dia 31 de Maio. O objetivo da visita foi apresentar o sistema de operações realizado no CEGERD e o modelo de atuação e capacitação desenvolvido no CEPED/PR.

Em reunião com o coordenador da seção de ensino do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED/PR), Cap. Lucas Simiano, o Cel. Cerqueira pode verificar o modelo de educação e aprendizagem da unidade. Sob as orientações do Subtenente Valter Monteiro, Cerqueira acompanhou a estruturação dos cursos desenvolvidos na seção e como eles são disponibilizados na plataforma online. De acordo com o Subtenente Monteiro “ele ficou encantado e demonstrou interesse para que o modelo fosse implantado na Defesa Civil do Espírito Santo”, disse.

Atualmente, os cursos “Sistema de Comando de Incidentes”, “Conhecimentos Básicos para Integrantes da Rede Estadual de Emergência de Radioamadores (REER)”, “Curso de Conhecimentos Fundamentais para Gestores Municipais de Proteção e Defesa Civil”, “Capacitação de Brigadistas Escolares Municipais”, “Curso de Conhecimentos Fundamentais e Defesa Civil” e “Cursos de Conhecimentos Básicos para Integrantes da REER”, já foram ofertados para os diferentes públicos. 

Para o responsável pela seção de ensino, Cap. Lucas Simiano, a iniciativa é bem-vinda, uma vez que "o modelo desenvolvido visa atender as três principais demandas do ensino à distância: abrangência do público; redução de custos e praticidade de receptação". 

O interesse de outras unidades estaduais em aderir ao sistema de EaD, ofertado pelo CEPEP/PR, revela a importância deste na capacitação de gestores, profissionais de segurança e sociedade civil para a redução do risco de desastres no país. 

Foto: Divulgação/ Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do ES

Confira os cursos ofertados, no momento, pela equipe de ensino.

Fonte: CEPED/PR.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Lançada a 2ª edição da Campanha Aprender para Prevenir

O Cemaden Educação - implantado, em 2014 pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Cemaden/MCTI) - atua junto às escolas de Ensino Médio localizadas em municípios vulneráveis a desastres socioambientais. 


O Cemaden Educação tem como objetivo contribuir para a geração de uma cultura da percepção de riscos de desastres, no amplo contexto da educação ambiental e da construção de sociedades sustentáveis e resilientes.

A 2ª edição da Campanha Aprender Para Prevenir, lançada no último dia 6 de junho, abre espaço para que escolas e defesas civis de todo o país divulguem suas ações educativas em/com comunidades escolares em duas categorias: projetos realizados ou novas propostas.

Mais informações sobre a campanha – e formulário para as inscrições previstas no período de 6 de junho até o dia 29 de setembro de 2017 estão disponibilizadas no link: Aprender para previnir.










Participe da rede de escolas e comunidades na prevenção de desastres
Inscreva sua escola no site. Para isso, basta indicar uma pessoa responsável por preencher o cadastro da escola, Defesa Civil, ONG no site (educacao.cemaden.gov.br em ‘acessar’). Depois de cadastrada a instituição poderá gerenciar a sua área e compartilhar com o Brasil os resultados de pesquisas realizadas na área da escola e no seu entorno.

Estão disponíveis sugestões de atividades com exercícios que orientam para metodologias de monitoramento e a percepção de riscos de desastres (em ‘atividades’), além de ter espaço para apresentação de relatos e trabalhos na temática de redução de riscos de desastres. No conceito de ciência cidadã, os dados levantados pelas escolas e seus parceiros podem colaborar com a gestão de risco socioambiental no bairro, no município e também com o Sistema de Proteção e Defesa Civil.

O portal Cemaden Educação pode ser acessado clicando aqui.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Oportunidades para bolsistas em projeto de Gestão Colaborativa de Riscos a Desastres

O Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa Climatempo (www.climatempo.com.br), localizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, oferece quatro oportunidades de Treinamento Técnico (TT) em Tecnologia da Informação com Bolsa FAPESP. O prazo de inscrições encerra em 7 de junho.

As bolsas estão vinculadas ao projeto “Gestão colaborativa de riscos a desastres: aplicativo e sistema de gestão de riscos por cidades, cidadãos e empresas mais resilientes”, desenvolvido com o apoio do PIPE/PAPPE Subvenção, no âmbito de acordo firmado entre a FAPESP e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para financiar a Fase 3 de empresas selecionadas no Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

A primeira bolsa (TT4) destina-se a especialistas em Tecnologia de Informação (TI) com dois anos de experiência após a graduação ou título de mestrado na área.

O bolsista trabalhará no desenvolvimento computacional para construção de um sistema WEB e apoiará os pesquisadores na construção de algoritmos para validação e comparação dos outputs dos modelos atmosféricos e aperfeiçoamento e adaptação do sistema operacional existente. Para tanto, utilizará como principais linguagens Python, PHP (PDO, OOP, MVC, Composer, Symfony 3), Javascript (NPM, Gulp, Bower, NodeJS, ES 5 e 6, Express, Mocha), CSS (Sass, Bootstrap, Foundation), HTML (RESTful), Git.

Interessados devem responder a desafio descrito no endereço https://github.com/climatempo/challenge-accepted e enviar currículos para danielle.bressiani@climatempo.com.br e gilca@climatempo.com.br.

A oportunidade está publicada em fapesp.br/oportunidades/1596/.

A segunda bolsa (TT-2) contemplará alunos do último ano ou egressos do nível médio técnico, sem reprovações em seu histórico escolar. O bolsista trabalhará na organização, tratamento e análises estatísticas dos dados meteorológicos das bases históricas com informações de radares, estações, sensores de raios e imagens de satélite. Para tanto, utilizará diversas linguagens, como PYTHON, POSTGREE e GRADS.

Os interessados devem enviar currículo para danielle.bressiani@climatempo.com.br, identificando no campo assunto: "Vaga Bolsa TT2 - Cidades Inteligentes".

A oportunidade está publicada em fapesp.br/oportunidades/1601.

A terceira bolsa (TT-2) poderá ser pleiteada por alunos do último ano ou egressos do nível médio técnico, sem reprovações em seu histórico escolar. O bolsista trabalhará na implementação de uma Rede de Sensores Sem Fio (RSSF) em pequena escala para aplicações de monitoramento e alerta de desastres ambientais.

O selecionado trabalhará com o funcionamento/arquitetura dos dispositivos adquiridos para a RSSF, envolvendo as ferramentas de desenvolvimento, sistemas operacionais embarcados, linguagens de programação e arquitetura de comunicação utilizadas e implementação de um testbed de pequena escala para coleta de dados da plataforma utilizada neste projeto.

Os interessados devem enviar currículo para danielle.bressiani@climatempo.com.br, identificando no campo assunto: "Vaga Bolsa TT2 - Cidades Inteligentes".

A oportunidade está publicada em fapesp.br/oportunidades/1602.

A quarta bolsa (TT-3) é para graduados do nível superior, sem reprovações em seu histórico escolar. O bolsista auxiliará os pesquisadores do projeto no desenvolvimento de algoritmos computacionais para a previsão de tempo de curtíssimo prazo, como apoio na organização e tratamento de dados de diversas fontes e formatos, seleção de casos e desenvolvimento de códigos. As principais linguagens a serem utilizadas devem ser PYTHON, POSTGREE e GRADS, podendo trabalhar com outras.

A oportunidade está publicada em fapesp.br/oportunidades/1603.

Para mais informações sobre as bolsas de Treinamento Técnico acesse fapesp.br/bolsas/tt e fapesp.br/3098.

Informações sobre valores das bolsas TT estão disponíveis no endereço fapesp.br/3162.

Fonte: FAPESP.