sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Artigo traz experiências educação em RRD no Estado do Rio de Janeiro

Título
"Educação para Redução de Riscos e Desastres: Experiências Formais e Não Formais no Estado do Rio de Janeiro"

Autores
Victor Marchezini; Marcos Barreto de Mendonça; Anderson Mululo Sato; Teresa Cristina da Silva Rosa & Marcelo Abelheira

Resumo 
O Marco de Ação de Hyogo, adotado em 2005, e o Marco de Ação de Sendai, publicado em 2015, recomendam uma série de ações para a redução de risco de desastres (RRD), incluindo a necessidade de criação, pelos países, de estratégias educativas no tema, voltadas a diferentes públicos. Apesar disso, a produção científica no tema ainda é incipiente, sobretudo no Brasil. O objetivo deste artigo é descrever e analisar algumas iniciativas de educação em RRD, formais e não-formais, no Estado do Rio de Janeiro, um dos estados mais atingidos por desastres no Brasil. As cinco experiências analisadas compartilham algumas dimensões de planejamento e implementação, considerando os diferentes sujeitos da ensinagem. Os resultados apontam para a necessidade de maior envolvimento do setor educativo no tema, com vistas a criar uma rede de educadores (as). Palavras-chave: educação; prevenção de desastres; redução do risco de desastres



quarta-feira, 13 de novembro de 2019

XIV Congresso Luso-Afro-Brasileiro (CONLAB) e 3º Congresso da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas de Língua Portuguesa

O XIV Congresso Luso-Afro-Brasileiro (CONLAB) e 3º Congresso da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas de Língua Portuguesa acontecerá entre os dias 2 e 4 de Setembro 2020 na Universidade de Coimbra, em Portugal.

O GT 71 intitulado "Riscos na Lusofonia: a experiência de territórios periféricos na abordagem das vulnerabilidades e injustiças socioambientais no contexto do Antropoceno" está com chamada de trabalhos em aberto até o dia 31 de dezembro de 2019.



terça-feira, 12 de novembro de 2019

[Evento] Seminário Adversidades Ambientais: Diretrizes para a Gestão de Redução de Riscos e Desastres no ES

Em sintonia com o momento em que se discutem os efeitos das alterações ambientais por agentes climáticos, urbanos e tecnológicos, o colóquio visa promover um debate sobre como as essas influencias se refletem na gestão capixaba para a redução de riscos de desastres. 

O seminário tratará dessas questões moduladas em três painéis temáticos nos quais especialistas abordarão exemplos de casos e seus reflexos na sociedade, apontando o debate para a conexão de saberes e para o estabelecimento de estratégias de ações. 

A programação pode ser conferida no site do evento, na plataforma Even3.  As inscrições são gratuitas!

O evento acontecerá nos dias 21/11/2019 e 22/11/2019, na Universidade Federal do Espírito Santo (Campus Goiabeiras) - Vitória/ES

Para se inscrever, escaneie o QR-CODE abaixo ou acesse https://www.even3.com.br/seminariogestaoderrd/


sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Nota pela declaração do estado emergência em saúde pública para controle dos riscos decorrentes da maior tragédia de contaminação pelo petróleo na Costa do Brasil

Confira na íntegra a nota elaborada pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho, vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) acerca do episódio de derramamento de óleo na costa Nordeste do Brasil.



quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Tem início a terceira edição do Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres

Nesta terça-feira (11) se iniciou a terceira edição do Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres. O evento acontece nas dependências da Universidade Federal do Pará – UFPA, na cidade de Belém até o próximo sábado (14).












O Tema escolhido para esta edição é: Integração de saberes em redução de riscos e desastres. Envolve a interdisciplinaridade - uma forma de se abrir vários olhares e leituras sobre os riscos e desastres naturais e tecnológicos.


Foto: Prof. Celso Goulart/CEPEDES-UFES

No III CBRRD serão realizados painéis e discussões, haverá exposição de pôsteres, apresentação de trabalhos científicos, visitas técnicas, minicursos com práticas de campo, minicursos teórico-conceitual, e estandes.

Conferencista Prof.Marques Prestes (Campina Grande-PB)  com a palestras  Integração de Saberes em RRD. Foto: Prof. Celso Goulart/CEPEDES-UFES


O CBRRD 2019 oferece uma ótima oportunidade para discutir soluções de vários desafios na prevenção, gestão, controle e mitigação dos impactos associados aos riscos e desastres naturais e tecnológicos. É uma excelente oportunidade para as empresas e instituições apresentarem e exporem soluções, serviços e equipamentos na área de meio ambiente, riscos e desastres, em um ambiente extremamente confortável e de grande acessibilidade de pessoas que deverão em grande número prestigiar o CBRRD 2019, incluindo entre estas, autoridades, pesquisadores, classe política, representações, iniciativa privada , setor público, classe estudantil em nível de graduação e pós-graduação, universidades e instituições de pesquisa operacionais.

Fonte: CBRRD2019.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Eventos - Colóquio Franco-Brasileiro sobre Riscos e Desastres

No dia 30 de setembro de 2019 a Universidade Vila Velha (UVV), receberá o Colóquio Franco-Brasileiro sobre Riscos e Desastres. O evento que reunirá pesquisadores e atores de níveis nacional e internacional a fim de discutirem os riscos e desastres sob o olhar das Ciências Sociais. Será um evento de caráter interdisciplinar, buscando um diálogo entre ad diferentes áreas de conhecimento dentro e fora da academia, de modo a abrir espaço para reflexões mais atuais sobre os aspectos metodológicos e teóricos das pesquisas na área de riscos e desastres.



PROGRAMAÇÃO

07h45 às 08h15 – Inscrições
8h30 às 8h45 – Abertura: Diogo Corrêa (PPGSP-UVV, GSPR-EHESS) – Pragmatismo, Riscos e a Sociologia de F. Chateauraynaud
08h45 às 10h30 – Conferência de Abertura:
Francis Chateauraynaud (GSPR, EHESS) – Aspectos teóricos do risco e desastres/Aspects théoriques du risque et des désastres : contributions de la pragmatique des transformations
Comentadores (replicando para o Brasil):
– Victor Marchezini (sociólogo, CEMADEN)
– Marcos Mendonça (Engenheiro Geotécnico, Escola Politécnica, UFRJ)
- INTERVALO -
11h às 13h – Mesa “Práticas metodológicas em situações de desastres”:
– Josquin Debaz (GSPR/EHESS) – Ferramentas sociotécnicas em pesquisas sobre riscos e desastres: o caso do Prospéro
– Caterine Reginensi (UENF/PPGSP/PPGPS) – A experiência dos itinerários e o uso de imagens em situação de risco
– Aline Trigueiro (UFES) – Vidas afetadas, saberes localizados: notas metodológicas sobre as atividades de extensão do GEPPEDES/UFES junto às populações pesqueiras do Espírito Santo
– Mediação: Antenora Siqueira (UFF-Campos )

INTERVALO PARA ALMOÇO
14h às 16h – Mesa “Estudos Empíricos em RRD”:
– Alfredo Lampier (UNESC) – Rupturas socioambientais de um desastre: da mineradora samarco à comunidade ribeirinha de Maria Ortiz (Colatina-ES)
– Francine Damasceno – A participação popular nas pesquisas sobre desastres para a efetivação dos direitos dos atingidos : o caso da Região Serrana do Rio de Janeiro e de Mariana (MG)
– Fabrício Cardoso de Mello (PNPD-CAPES/PPGSP-UVV) – Discursos políticos sobre desastres: os casos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo
– Mediação: Marcos Mendonça (UFRJ)
- INTERVALO -
16h30 às 18h – Painel: Atores da governança em RRD
– Victor Marchezini (Cemaden) – A ciência interdisciplinar e a gestão de riscos e desastres no Brasil
– Celso Goulart (UFES/CEPED-ES) – A Gestão de Redução de Riscos de Desastres (RRD) na Construção de uma Estratégia de Extensão Acadêmica: Intersetorialidade e Territorialidade das Políticas Públicas
– Rafael Portella (NUDAM/Defensoria Pública- ES) – O papel da Defensoria Pública em contextos de riscos e desastre: A experiência da atuação no desastre ambiental da Samarco
– Andressa Karla Sacht Leme da Rocha (Presidente da Associação de Pescadores Profissionais Nova Vida/Colatina-ES) – Experiência local de um desastre
Mediação: Maurício Serva (UFSC)
18h às 18h15 – Encerramento

Fonte: UVV

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Projeto de Extensão LabGR2D/CEPEDES-UFES apresenta publicação sobre alterações na morfologia fluvial no médio-baixo curso do Rio Doce

O Projeto de Extensão “Laboratório de Gestão em Redução de Risco de Desastres - LabGR2D/CEPEDES-UFES” em parceria com “Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território – CEGOT/Coimbra-PT” 

Divulgam o trabalho de autoria de André Luiz Nascentes Coelho "MUDANÇAS HISTÓRICAS NA MORFOLOGIA FLUVIAL NO MÉDIO-BAIXO RIO DOCE POR PROCESSOS DE EROSÃO E SEDIMENTAÇÃO".

A pesquisa tratou de uma análise do ritmo de mudanças na morfologia fluvial por processos de erosão e sedimentação no médio-baixo rio Doce em 4 décadas. As informações produzidas apresentam um panorama/diagnóstico quali-quantitativo da erosão e sedimentação, através de um estudo temporal, contribuindo nas ações de pesquisa, monitoramento, recuperação hidrofluvial e gestão de risco de desastres. 

PREFÁCIO: Celia Alves de Souza 
APRESENTAÇÃO: Antonio Celso de Oliveira Goulart



Resumo
A presente publicação realizou, a partir de produtos de sensoriamento remoto e campo, uma análise quali-quantitativada do ritmo de mudanças na morfologia fluvial por processos de erosão e sedimentação no médio-baixo rio Doce entre os anos 1977 e 2017, trecho a jusante da UHE de Aimorés até a foz, partindo de uma (re)caracterização dos aspectos físicos-sociais de toda a bacia seguido da análise da área de estudo, valorizando o uso de dados e informações acessíveis das principais agências e órgãos de referência (ANA, ANEEL, ONS, IBGE, IJSN, INPE, USGS, entre outros), delimitação das variáveis mofométricas e morfológicas em ambiente SIG, aplicação de algoritmos, campanhas de campo, registros fotográficos e referencial bibliográfico selecionado.

O emprego dos métodos e técnicas desta pesquisa permitiu apresentar um panorama/diagnóstico da relação erosão/sedimentação, através de um estudo temporal, desenvolvendo uma metodologia satisfatória possível de ser aplicada em outras bacias de médio-grande porte, especialmente, daquelas desprovidas de análises e levantamentos dessa natureza, para fins de monitoramento, recuperação e gestão.

Constatou-se nos estudos das séries históricas das estações fluviométricas, o crescimento e frequência de vazões mensais abaixo da média, comprometendo no futuro próximo, o atendimento de novas demandas hídricas, a exemplo, do abastecimento e geração de energia. As imagens de satélites de 1977 e 2017 confrontadas evidenciaram mudanças aceleradas e substanciais nas formas e nos processos fluviais.

Os cálculos do balaço de erosão/sedimentação, entre outros analisados, revelaram o predomínio dos processos de sedimentação e também pontos de erosões ativas desencadeadas por uma série de interferências, entre elas, a construção das barragens de UHEs em série; vazões artificiais diárias das UHEs nos horários de pico; supressão de matas ciliares; obras de engenharia com a construção de margem concretada alterando a dinâmica das águas e erosões a jusante resultando em uma dinâmica geomórfica de um rio em busca de um novo equilíbrio fluvial.