Informações em tempo real, 24 horas por dia, sobre desastres naturais no Brasil são disponibilizadas pelo Google. A parceria da empresa americana com os Ministérios da Integração Nacional e da Agricultura, lançada em julho deste ano, tem o objetivo de auxiliar os profissionais que atuam no setor e a população. Os alertas serão publicados antes, durante e depois dos desastres naturais, com avisos meteorológicos, orientações sobre os procedimentos a serem adotados ao longo das ocorrências, números de emergências, links para doações, notícias atualizadas e demais medidas executadas pela Defesa Civil Nacional.
O sistema lançará dados fornecidos pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, em conjunto com as defesas civis estaduais e municipais, sobre alagamentos e inundações, enxurradas, granizo, tornado e vendaval. Os alertas exibidos dependerão da localização, da gravidade da ocorrência e do tipo de consulta realizada na busca e ficarão disponíveis em várias plataformas do Google, como Google Now, Google Maps e Busca, além da página de Avisos Públicos do Google.
Foto: Google Avisos Públicos
Segundo o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira, a parceria com o Google tem duas principais vertentes. "Uma delas é crescer a cultura de defesa civil na nossa população e a outra é oferecer informação rápida e de qualidade na internet", ressalta.
A gerente de parcerias do Google, Juliana Dib Rezende, destacou o objetivo do serviço de trazer informações criticas sobre desastres quando as pessoas mais precisam. "Acreditamos que o serviço de Alertas Públicos ajudará os brasileiros a se prepararem melhor para situações sensíveis ao trazer as informações valiosas do INMET e do CENAD para ferramentas online que já fazem parte do dia a dia deles", diz.
O Projeto Google é desenvolvido pela equipe Google Apoio em Emergências, apoiado pela Google.org, e usa os recursos da empresa em informação e tecnologia para criar produtos e defender políticas voltadas para os desafios globais. Com o Brasil, o serviço Google de Avisos Públicos já está disponível num total de 12 países (Austrália, Canadá, Colômbia, Índia, Indonésia, Japão, México, Nova Zelândia, Filipinas, Taiwan e Estados Unidos). O primeiro a receber a ferramenta foram os Estados Unidos, em 2012.
A plataforma do Google no Brasil conta com a parceria do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), que será responsável pela inserção de avisos meteorológicos de tempo severo no sistema.
Os dados da Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), divulgados na última quarta-feira (20), revelam que as chuvas na região Nordeste deverão ficar abaixo da média histórica para o período de janeiro a março de 2017. Apesar de institutos de climatologia e de previsão do tempo considerarem a ocorrência do La Niña no Atlântico, o que contribuiria para o aumento da precipitação nesta parte do país, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) aponta que o fenômeno não ocorre. Já no Sul, a previsão indica precipitação dentro da média histórica, com leve tendência para valores acima dos patamares costumeiramente registrados.
"Por enquanto, se mantidas as características atuais, a previsão é de chuvas abaixo da média histórica no Nordeste", afirma a pesquisadora do CPTEC, Renata Tedeschi. "Alguns institutos estão considerando a existência do La Niña porque a característica da temperatura do Pacífico Equatorial está abaixo da média histórica. Só que não está ocorrendo o fortalecimento dos ventos alísios que é também uma das características do fenômeno e, com isso, desconsideramos sua ocorrência. O Atlântico Tropical norte está aquecido e isso significa menos chuvas no Nordeste", explica.
No norte da região Norte, a precipitação será normal, com leve tendência para baixo da média histórica. "Já para o Centro-Oeste, Sudeste e algumas partes do Norte e Nordeste a baixa visibilidade impede a previsão para o período", esclarece Renata Tedeschi.
Ela ressalta que o Centro-Oeste e o Sudeste possuem estações bem definidas, caracterizadas por períodos de seca de abril a outubro e chuvas de outubro a abril. "O comum é que chova nessas regiões no verão. Se será dentro, acima ou abaixo da média, não temos como saber no momento. É preciso acompanhar as previsões", diz.
Temperatura
No Norte e Nordeste a previsão para o trimestre indica temperaturas dentro da média climatológica, com possiblidade de alta acima do patamar histórico. Para as demais regiões, as temperaturas deverão manter-se dentro da média para o período. "Uma característica geral do verão para o Sudeste, Centro-Oeste e Sul são os dias mais quentes do ano", afirma Tedeschi.
A previsão é elaborada pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS), que tem a participação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), além do Inpe.
Uma forte chuva que teve início na manhã de terça-feira (27) na cidade de Manaus gerou diversas ocorrências, uma delas com vítimas fatais. Em três horas, choveu mais de 80 milímetros na capital Amazonense e diversas vias ficaram alagadas.
(Foto: Rickardo Marques/G1 AM)
O Corpo de Bombeiros do Amazonas confirmou - até as 13h30 (horário local) - quatro mortes em um deslizamento de terra. Uma residência foi soterrada e uma mãe e três filhas morreram, no bairro Nova Vitória, Zona Leste de Manaus.
Outro deslizamento ocorreu na Colônia Antônio Aleixo. Uma criança foi socorrida com vida e encaminhada para uma unidade de saúde no mesmo bairro.
Um desabamento de uma casa de madeira, sem vítimas lesionadas, no bairro Grande Vitória, na Zona Leste da capital, e o deslizamento de terra em um trecho de talude localizado na Avenida Grande Circular, entre os bairro Nova Cidade e Alfredo Nascimento, Zona Norte.
Foto: Clóvis Miranda
Na Zona Sul da cidade, duas casas desabaram e foram levadas por uma forte enxurrada, no bairro Japiim. Foram contabilizados apenas danos materiais.
Com a temporada de chuva, retomam-se as preocupações com a população que reside em áreas de risco. De acordo com a reportagem do Jornal da Record, exibida na segunda-feira (26), estima-se que 1,5 milhão de brasileiros residem em áreas com risco iminente de deslizamento de terra.
É importante reforçar os sinais de um imóvel que apresenta risco de desabamento: rachaduras e trincas, desnível relevante no solo e inclinação de árvores, muros e postes.
De acordo com o geólogo Eduardo de Macedo, do IPT, uma forma de prevenção é proteger o solo através da impermeabilização, dando vazão a água proveniente das chuvas e impedindo o acúmulo no terreno. Previsões meteorológicas apontam chuvas acima da média em todos os estados das regiões sudeste, nordeste e centro-oeste do Brasil.
Na última terça-feira (20) foi assinada a nova Instrução Normativa (IN nº2) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), que estabelece novos critérios para decretação de situação de emergência e/ou calamidade pública, com a finalidade de reduzir a burocracia no processo de reconhecimento e assegurar o apoio complementar do Governo Federal em situações emergenciais. Os novos critérios passam a vigorar na data de publicação no Diário Oficial da União (DOU), que deve ocorrer nos próximos dias.
Foto: ASCOM/MI
Além de aprimorar os procedimentos já adotados pela Normativa nº1, publicada em 2012, a nova Instrução também redefine a classificação dos desastres, que passam a ser enquadrados em três níveis de intensidade: pequena, média e grande. "A nova medida tem a finalidade de atender de forma ampla e rápida todos os estados e municípios afetados por desastres, levando em consideração as peculiaridades de cada região e as necessidades especificadas de cada atendimento", afirmou o ministro da Integração Helder Barbalho.
Com a aprovação da IN nº2 serão considerados desastres de pequena e média intensidade as ocorrências que caracterizam situação de emergência – quando há danos humanos e/ou prejuízos econômicos superáveis pelos próprios entes. Já os desastres de grande intensidade quando o restabelecimento da situação de normalidade depende da mobilização e ação coordenada das três esferas de atuação do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) – , serão classificados automaticamente como calamidade pública.
O novo documento também traz alterações no prazo para solicitação de reconhecimento federal. Em casos de desastres súbitos os pedidos tiveram prazo ampliado e devem ser encaminhados no prazo de 15 dias após o registro das ocorrências, antes eram somente dez dias. Já para os desastres graduais ou de evolução crônica, o prazo aumenta de 10 para 20 dias, contados da data do decreto do ente federado que declara situação de anormalidade. A vigência do reconhecimento permanece com 180 dias após publicação no Diário Oficial da União. "A construção do novo texto da Instrução Normativa contou com a contribuição de todas as Defesas Civis Estaduais para que houvesse maior abrangência e atendêssemos todos os níveis de desastres", destaca o secretário Nacional de Defesa Civil, Renato Rawlom.
Desde a segunda semana deste mês, o Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de emergência de sete municípios da Bahia, cinco de Minas Gerais, um do Mato Grosso do Sul e um em Sergipe. A medida permite que as prefeituras solicitem apoio ao Governo Federal para ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais, como o reforço das operações de abastecimento de água.
Os municípios afetados pela estiagem são Andorinha, Belo Campo, Chorrochó, Gavião, Monte Santo e Sebastião Laranjeiras, na Bahia e Itacambira, em Minas Gerais. Pela seca, Ibotirama (BA) e as cidades mineiras de Pai Pedro, Pedras de Maria da Cruz e Verdelândia.
A cidade de mineira de Resplendor e a sul-mato-grossense de Itaquirai foram atingidas por chuvas intensas.
Com o reconhecimento da SEDEC, as prefeituras podem também fazer a renegociação de dívidas para o setor de agricultura junto ao Banco do Brasil e a aquisição de cestas básicas por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, a retomada da atividade econômica com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros auxílios.
Para receber o apoio os municípios precisam apresentar um Plano de Trabalho ao Ministério da Integração Nacional, por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). A medida tem vigência de 180 dias.
Fonte: Ministério da Integração Nacional (1), (2), (3).
Em boletim divulgado nesta segunda-feira (19), a Defesa Civil Estadual informou a situação dos municípios atingidos pela chuva no Espírito Santo. Na noite de ontem, Colatina registrou acumulado de 41.96 milímetros, de acordo com pluviômetros do Cemaden.
Segundo informações do Governo do Estado, Castelo e Iconha irão declarar situação de emergência. Os demais municípios atingidos estão levantando informações para avaliar se adotarão a medida.
Colatina
Alagamentos no bairro Santa Terezinha, casas foram atingidas e 03 famílias perderam seus pertences e estão sendo atendidas pela Compdec e Assistência Social municipal.
Muniz Freire
14 famílias desalojadas, deslizamento de massa. Rolamento de blocos interditou a ES- 379 (sem pavimentação) isolando o distrito de São Cristóvão em 18/12/2016.
Mimoso do Sul
40 famílias estão desabrigadas e 13 famílias desalojadas.
Rio Novo do Sul
04 famílias desabrigadas e 14 famílias desalojadas.
Piúma
01 família desalojada.
Alfredo Chaves
02 famílias desalojadas. Quedas de barreiras foram registradas durante o final de semana.
Cachoeiro de Itapemirim
155 famílias (467 pessoas) desalojadas, 01 famílias (9 pessoas) desabrigadas. Deslizamentos atingiram os bairros Rubem Braga, Village, Novo Parque, Amaral, Baiminas e Laranjeiras durante o final de semana.
Presidente Kennedy
07 desabrigadas.
Jerônimo Monteiro
01 desabrigada.
Castelo
93 desalojados.
Anchieta
20 pessoas estão desalojadas.
Iconha
06 desalojados. Estão sendo feitos procedimentos de limpeza de ruas e estradas, e a recolocação de pavimentos.
Linhares
Duas famílias do Bairro Olaria (09 pessoas) estão desabrigadas devido à cheia do Rio Doce. As famílias foram alocadas em uma escola do Bairro Jardim Laguna, sob os cuidados da Ação Social do município.
Força da água rompe Ponte de Vila do Itapemirim
Foto: Roberto Acruche
Por conta das fortes chuvas, a ponte de Vila do Itapemirim, no km 19 da ES 487, rompeu. As equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) sinalizaram o local. A alternativa para o motorista que estiver indo de Rio Novo do Sul (BR 101) para Itapemirim será a estrada da localidade de Fazenda Velha, passando pela comunidade do Gomes e chegando à ES 060.
Essa alternativa é também para quem estiver saindo de Barra do Itapemirim em direção à BR 101. Para quem estiver em Marataízes, o acesso mais viável para a BR 101 continua sendo por meio da ES 490. As equipes do DER-ES estão de plantão para as ocorrências das chuvas, e os motoristas precisam ter atenção redobrada na condução dos veículos.
A ES 482, na altura de Morro Grande, em Cachoeiro, continua interditada
O motorista que estiver deixando Cachoeiro tem duas opções. Ele poderá seguir pela ES 164 (sentido Vargem Alta) e, na altura de Soturno, pegar a ES 488. Para quem estiver seguindo pela BR 393, precisará continuar pela estrada que dá acesso ao Distrito Industrial de São Joaquim.
Para quem estiver indo para Cachoeiro, também há duas opções. Seguindo pela ES 482, o motorista pegará a estrada que dá acesso ao Distrito Industrial de São Joaquim, ou pode utilizar a ES 488, chegando a Cachoeiro pela ES 164.
Equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo (DER-ES) estão de plantão e monitorando todos os trechos para garantir a trafegabilidade nas rodovias estaduais. As ocorrências mais comuns têm sido quedas de barreiras e galhos de árvores.
A Defesa Civil Estadual divulgou através de boletim, nesta sexta-feira (16), um balanço com o número de desabrigados, que tiveram a residência danificada e foram realocados para abrigos; e desalojados, que deixaram suas residências temporariamente.
Alfredo Chaves
02 famílias desalojadas.
Atílio Vivacqua
Quatro famílias desalojadas.
Cachoeiro de Itapemirim
A Defesa Civil Municipal ainda estava levantando o número de desalojados e desabrigados. O nível do rio Itapemirim chegou a 6 metros na manhã desta quinta.
Rio Itapemirim, em Cachoeiro. Foto: Reprodução/TV Vitória
Castelo
250 pessoas desabrigadas.
Mimoso do Sul
40 famílias estão desabrigadas e 13 famílias desalojadas.
Muniz Freire
12 famílias desabrigadas.
Piúma
01 família desalojada.
Presidente Kennedy
06 pessoas desalojadas.
Rio Novo do Sul
04 famílias desabrigadas e 14 famílias desalojadas.
Abastecimento prejudicado
Quatro municípios tiveram o abastecimento de água temporariamente suspenso devido a turbidez – presença de barro – na água do rio.
Atílio Vivácqua, Conceição do Castelo, Presidente Kennedy e Boa Esperança são os municípios afetados. Não há previsão para normalização do serviço, que depende da recuperação das condições dos rios.
As fortes chuvas que atingiram a região centro-sul do Espírito Santo desde a noite de quarta-feira (14) afetaram 20 municípios. Estima-se que 500 pessoas estão fora de suas casas. Os municípios mais atingidos foram Iconha e Alegre.
Segundo divulgação da Defesa Civil Estadual, os maiores acumulados de chuva em milímetros nas últimas 24 horas foram em: Castelo (122,17), Alegre (120,45), Cachoeiro de Itapemirim (102,06), Guarapari (99,25), Conceição do Castelo (83,8), Mimoso do Sul (79,6), Alfredo Chaves (72,8), Alegre (54,51), Guaçuí (38,17), Laranja da Terra (29,9), Santa Maria De Jetibá (22,68), Afonso Cláudio (21,1), São José do Calçado (20,4). Demais municípios tiveram acumulado inferior a 20 mm nas últimas 24h. (Fonte: Pluviômetros CEMADEN).
Afonso Claudio
Registro de deslizamento de terra e deslizamento de rochas. 1 casa foi danificada e 6
pessoas ficaram desalojadas.
Alegre
Houve o desabamento de 1 casa e outras 150 casas ficaram danificadas. 600 pessoas
ficaram desalojadas, situação que já foi normalizada. Na chegada de Alegre km 2, uma queda de barreira e interditou parcialmente a BR 482.
Na saída de Alegre para Guaçuí
árvores caíram, interditando a BR. Na Vila do Sul, parte de uma casa e outros 3 imóveis estão sobre riscos de desabamento. A ES 387, que liga Alegre ao distrito do Café está interditada por causa de alagamento.
Alfredo Chaves
Devido ao alto volume do rio, houve inundação na cidade. 2 edificações foram destruídas e 2 famílias ficaram desalojadas.
Anchieta
Foram registrados alagamentos em diversos locais das cidades. A Defesa Civil municipal ainda está levantando dados sobre as ocorrências. A situação no município já foi normalizada.
Baixo Guandu
Algumas pontes do município foram danificadas e 1 casa foi destelhada. O bairro Rosário I, localizado no interior, está com acesso restrito. Duas famílias estão desalojadas.
Brejetuba
O município registrou deslizamentos de terra e realizou atendimento a uma ocorrência de soterramento, na divisa com a cidade de Mutum (MG). Foram registrados três óbitos e quatro feridos. Famílias da comunidade de Marapé ficaram desabrigadas após terem as casas invadidas pela água do rio São Domingos, que registrou aumento de três metros em seu nível.
Castelo
Deslizamentos de terras atingiram os bairros Garagem, Pouso Alto e Niterói. Rodovias de acesso ao município ficaram parcialmente interditadas. Município ficou sem energia.
Cachoeiro de Itapemirim
O nível do Rio Itapemirim subiu de 2,7m para 3,4m em menos de duas horas. Há diversos pontos de alagamento. Segundo Coordenador Municipal de Defesa Civil, foram registradas ocorrências de movimento de massas e quedas de árvore no município. O levantamento do número exato de ocorrências atendidas no município ainda será divulgado.
Conceição do Castelo
Inundação devido ao aumento do nível do rio, causando o alagamento de várias ruas. Algumas comunidades estão isoladas devido a queda de pontes e deslizamentos de terra. Até o momento não há informação de pessoas desalojadas e desabrigadas.
Guarapari
Foi registrada uma ocorrência de queda de árvore no município. Durante o corte da árvore, o local teve que ser evacuado devido ao alagamento causado pela forte chuva. A defesa civil municipal ainda está levantando dados sobre as ocorrências.
Ibatiba
Deslizamentos de terra interditaram estradas na zona rural.
Iconha
Fortes chuvas atingiram o município fazendo com que o rio inundasse a cidade. Transito ficou retido na cidade, próximo a ponte, devido aos alagamentos. A situação foi normalizada durante a tarde.
Itapemirim
Foram identificados diversos pontos de alagamento no município. Um trecho da rodovia ES-487, que liga a BR-101 à Sede está interditado. Segundo a Defesa Civil, há uma família desabrigada.
Mimoso do Sul
Foi registrado um rolamento de bloco e deslizamento de terra. 40 famílias ficaram
desabrigadas e 13 famílias desalojadas. O município colocou em prática o seu plano de
contingência.
Muniz Freire
Um lavrador morreu após ser soterrado na localidade de Mata do Barão, na zona rural do município. A queda de barreira interditou a rodovia ES 181, que liga Muniz Freire à comunidade de Piaçu.
De acordo com a Defesa Civil, as máquinas estão no local tentando fazer a liberação da pista. O coordenador Jaimerson Marques da Silva relatou que dez famílias ficaram desabrigadas no bairro São Vicente devido à área de risco de deslizamentos.
Rio Novo do Sul
Uma enxurrada atingiu o município obstruindo
várias vias e acesso à região Serrana e Interior. Além disso, durante o dia a BR 101 sofreu várias interdições por deslizamentos de terra, entre os km 384 e 390. As informações sobre a BR-101 podem ser acompanhadas em tempo real pelo twitter da Eco 101.
Piúma
Devido à alta vazão do rio oriundo de Iconha, foi necessário abrir um desvio no rio. Foram
registrados 4 deslizamentos de terra, 12 quedas de árvores.
Presidente Kennedy
Foram registradas uma ocorrência de árvore caída na estrada e uma casa foi interditada
pela Defesa Civil municipal devido ao risco de desabamento. 2 pessoas ficaram feridas,
6 desalojadas e 1 edificação ficou danificada.
Vargem Alta
Após queda de barreira, parte da rodovia ES-164 que liga Cachoeiro a Vargem Alta, foi interditada na tarde desta quinta (15). Uma família da comunidade de Ayd foi retirada da residência após um deslizamento comprometer parte do imóvel.
As informações da Defesa Civil foram atualizadas até às 17h.
A interdição aconteceu para evitar que motoristas e pedestres se arrisquem. As informações são da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da concessionária ECO 101.
Pontos de interdição
Segundo a Eco 101, durante a manhã, os quilômetros 378, 380 e 381 em Iconha, 383 e 390 em Rio Novo do Sul foram interditados por queda de barreira e queda de árvore.
No momento a BR 101 estão com tráfego liberado os quilômetros 378, após a limpeza da via, e 380, após interdição por 2 horas devido ao alagamento da ponte sobre o Córrego Tocaia. O tráfego é lento nesses pontos.
Nos quilômetros 381, 383 e 390, a pista segue interditada por queda de árvore. Equipes trabalham para liberação da pista, mas sem previsão de horário.
*Atualização 13h48 O tráfego foi liberado no km 381, em Iconha. Neste momento há interdição apenas no km 383, em Rio Novo do Sul.
*Atualização 15h00
BR-101 em sistema de pare e siga no km 389 e no km 383, em Rio Novo do Sul, por causa de queda de barreiras.
*Atualização 17h00
Tráfego liberado nos dois sentidos da BR-101 em Rio Novo do Sul, km 383. Lentidão de 5 km, nos sentidos norte e sul.
* Atualização 17h40
Atenção! Pista totalmente interditada no km 384, em Rio Novo do Sul, devido a queda de barreira.
Entre o final da tarde de ontem e a manhã de hoje, três municípios capixabas registraram ocorrências devido a chuva. Bairros de Alegre e Iconha ficaram alagados após aumento no nível do rio.
Foto: Reprodução/TV Gazeta
Na cidade de Alegre, choveu forte na noite de quarta-feira (14). Bairros como Vila Viana e Vila do Sul ficaram alagados. Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Emerson Curty, a cidade foi atingida por uma tromba d'água, que ocasionou aumento no nível do rio em mais de um metro e meio.
Em Baixo Guandu, também na noite de ontem, uma família ficou soterrada após a queda de um muro, no bairro Rosário I. A Defesa Civil informou que um casal e três crianças ficaram presos nos escombros, mas foram retirados com a ajuda de vizinhos e do Corpo de Bombeiros.
Duas famílias estão desalojadas, casas foram destelhadas e alguns distritos estão inacessíveis.
Retirada de moradores em Iconha Foto: Moniqui Vassoler Bayerl
Em Iconha, a chuva forte teve início na madrugada desta quinta-feira (15). O rio Iconha rapidamente inundou, alagando o centro da cidade e vários bairros. O grande volume de chuva encobriu muros e algumas residências estão com água até o telhado.
A Defesa Civil Municipal está realocando moradores para zonas seguras com o auxílio de um barco. Algumas localidades estão sem acesso e ainda não há informações de desalojados e desabrigados.
Na manhã desta quinta-feira, por meio do Facebook, a Defesa Civil Municipal de Castelo orientou moradores da região ribeirinha e próximos a encostas deixem suas casas por motivo de segurança. Há alerta geral de enchente e deslizamentos. Alguns pontos da BR-101 em Iconha e Rio Novo do Sul estão interditados por queda de barreiras e de árvores.
A notícia será atualizada conforme a divulgação novas informações.
Por volta das 3h30 da madrugada desta quarta-feira (14), o deslizamento de uma rocha deixou um casal ferido e 40 famílias desalojadas, entre os bairros Vila da Penha e Mangueira, em Mimoso do Sul.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Franciney Mathias de Oliveira, o deslocamento de pedras avariou parcialmente 10 residências e destruiu completamente um posto de saúde.
Segundo ele, chovia no momento. Como ainda há risco de novos deslizamentos, 40 famílias tiveram que deixar suas casas. O casal que morava em uma das residências atingidas sofreu ferimentos leves e foi encaminhado ao Hospital Apóstolo Pedro.
Foto: Beto Barbosa
Até o término do laudo, as famílias serão acompanhadas pela assistência social do município e providências serão tomadas caso o retorno as residências se inviabilize.
O local foi visitado pelo Corpo de Bombeiros e pela geóloga Cristiane Tinoco, que esclareceu o processo de deslizamento, que acontece após a infiltração de água na rocha por meio de rachaduras. O coordenador garantiu que a área vinha sendo monitorada e uma obra havia sido licitada para o trecho atingido. Com o ocorrido, novos estudos serão realizados para a contenção do local.
Na madrugada desta terça-feira (13), a queda de uma barreira interditou a Rodovia ES 484, que liga Guaçuí a São José do Calçado.
Foto: Polícia Militar
Na tarde de segunda-feira (12), outro caso semelhante foi registrado. De acordo com a Defesa Civil, nesta segunda-feira a queda da barreira ocorreu próximo à Fazenda Alcantilado por volta das 17h. O trânsito seguiu em meia pista até a conclusão retirada da terra, terminada à noite.
A queda desta terça foi registrada no mesmo local e máquinas da prefeitura já trabalham para liberar a pista. A liberação parcial da pista ocorreu por volta das 9h30. A previsão é de que a pista seja totalmente liberada até as 11h30. A orientação da Polícia Militar é de que os motoristas aguardem no local ou passem pelo distrito de Café, na ES 181, para ter acesso a São José do Calçado.
O coordenador da Defesa Civil, Joilson da Costa, relatou que outra barreira caiu na estrada que dá acesso ao distrito de São Romão. “A pista também ficou toda interditada e as máquinas da prefeitura estão no local para fazer a liberação. Estamos em alerta, o volume de chuva está muito grande, então pode ter risco de queda de barreiras. Estamos monitorando as áreas que estão mapeadas”, disse.
A Defesa Civil Estadual já contabilizou os prejuízos causados pelas fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo nos últimos dias. Cachoeiro de Itapemirim é a cidade onde foram registrados os maiores transtornos. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a partir desta segunda-feira (12) pode chover intensamente no Estado.
Em Afonso Cláudio, pontes de madeira caíram e deixaram comunidades ilhadas e vários pontos da cidade também tiveram quedas de barreiras. O mais grave foi na Rodovia Sebastião Alves de Lima, ES 165, na altura da localidade de Fazenda Guandu. O secretário de obras, Jonas Bragatto, disse que a situação se agravou neste domingo após as fortes chuvas. A estrada liga Afonso Cláudio à BR 262.
O Departamento de Estradas e Rodagem informou que sinalizou o local e começará o desmonte e retirada da pedra nesta terça-feira (13). A previsão é de que o serviço seja concluído até sexta-feira (16). Até lá, o trânsito deve fluir apenas em meia pista.
Em Alegre, ocorreram dois eventos de enxurrada, atingindo o distrito de Anotiba, onde 30 residências e 2 comércios foram atingidos e o distrito de Anarai, e atingindo 5 residências e dois comércios.
Em Baixo Guandu, o rio Guandu ficou 3 metros acima do nível normal, o que levou a inundação da Vila de Patrimônio do Tamanco, onde 2 famílias ficaram desabrigadas.
Asfalto da ES-482 após abertura de cratera Foto: Reprodução/TV Gazeta
Em Cachoeiro de Itapemirim, a Defesa Civil registrou três deslizamentos e dois muros caídos. Também no município houve a interdição total do Km 05 da ES 482, que liga Cachoeiro a Guaçuí. A pista cedeu em um trecho de obras. Uma moto e um veículo de passeio se acidentaram e duas pessoas ficaram feridas. O nível do Rio Itapemirim, em Cachoeiro, até ontem, se encontrava 2,5 metro acima do normal.
Em Jerônimo Monteiro o nível do Rio Itapemirim também apresentou alteração na tarde de ontem (11). De acordo com o Coordenador Defesa Civil Municipal, Antônio Rizzo, o volume do rio estava 1,70 metro acima do normal.
Queda de barreira em Iúna Foto: Corpo de Bombeiros/ES
Em Ibatiba uma barreira caiu no km 168 da BR 262, próximo ao trevo de Iúna, na noite de domingo (11). A operação de retirada da terra foi realizada ainda ontem.
Nos municípios de Barra de São Francisco, Mantenópolis e São José do Calçado foram registrados, respectivamente, queda de barreira e alagamentos; soterramento parcial de uma casa em Córrego do Aprígio e deslizamentos de terra e queda de árvores.
O INPE classifica para as próximas 12 horas a região centro-sul do Estado em Aviso de Atenção, com a possibilidade de chuvas intensas e de acumulado de chuva.
O Cemaden alerta para intensidade e volume das chuvas. Os acumulados de precipitação nas últimas 24h devem aumentar devido a continuidade das chuvas, agravando o cenário de risco geo-hidrológico, especialmente no sudeste do Espírito Santo, com atenção especial aos níveis fluviométricos dos afluentes do rio Doce. É alta a possibilidade de abertura de riscos geo-hidrológicos.
