sexta-feira, 30 de setembro de 2016

32 cidades do Espírito Santo estão em situação de emergência

Em decorrência estiagem que vigora há três anos no Estado, 32 municípios estão incluídos na lista do Ministério da Integração Nacional, na categoria de situação de emergência. Em 2014, no início da seca, estavam na lista 14 municípios.

Decretar situação de emergência visa tornar menos burocrática a liberação de recursos da União, como socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais, reconstrução e verba federal para obras hídricas. 

Os municípios em situação de emergência são: Água Doce do Norte, Alto Rio Novo, Aracruz, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Colatina, Conceição da Barra, Domingos Martins, Ecoporanga, Governador Lindenberg, Itaguaçu, Jaguaré, Marilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pancas, Ponto Belo, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São José do Calçado, São Mateus, São Roque do Canaã, Venda Nova do Imigrante, Vila Pavão, Vila Valério. 

Rio Santa Maria da Vitória. 
Foto: Marcelo Prest/A Gazeta


Vazão dos rios sobe
As pancadas de chuva do início da semana contribuíram para o primeiro aumento na vazão do Rio Jucu e para manutenção do nível do Rio Santa Maria, desde que o racionamento de água na Grande Vitória foi anunciado. As informações foram divulgadas através do boletim diário, e podem ser consultadas no site da Agerh.

Apesar do aumento, a vazão dos rios continua crítica e abaixo da normalidade para esta época do ano. A vazão média do rio Jucu, é 15.965 litros por segundo, e segundo dados informados pela Agência no último dia 27, se encontrava em 5.127 l/s e no dia 28, 10.017 l/s.

Fonte: Agerh/G1

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

IV Seminário de Logística Humanitária da PUC Rio

No dia 18 de Outubro, na PUC-Rio, acontece o IV Seminário de Logística Humanitária, que contará com palestras sobre Resiliência e legado operacional das Olimpíadas e Paralimpíadas e sobre o Desastre da Samarco/ Vale/ BHP. 


As inscrições são gratuitas. Para maiores informações, clique aqui.

Sensores de monitoramento de deslizamentos são instalados em nove cidades

O projeto de monitoramento de morros para prevenção de deslizamentos do Centro Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais (Cemaden) foi dividido em duas partes. A primeira parte consistiu na instalação de equipamentos de alta tecnologia para o acompanhamento de encostas, em nove cidades espalhadas pelo país.

Os municípios de Mauá (SP), Santos (SP), Blumenau (SC), Salvador (BA), Recife (PE), Angra dos Reis (RJ), Nova Friburgo (RJ), Petrópolis (RJ) e Teresópolis (RJ) receberam Estações Totais Robotizadas (ETR) em áreas vulneráveis.

A ETR é um sensor geotécnico que emite sinal infravermelho, o qual é refletido nos 100 espelhos — ou prismas — instalados nas áreas consideradas vulneráveis. Esses sinais permitem captar até pequenas movimentações de terra, abrangendo uma área em 360 graus e com até 2,5km de extensão.

ETR: Sensor emissor de infravermelho.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Recife (PE)
Os dados coletados pelos equipamentos são enviados, via internet, ao Cemaden, em São José dos Campos (SP), e contribuem para as pesquisas sobre movimentação de terra em morros e encostas.


O prisma é responsável por refletir o sinal infravermelho.
Foto: Evandro Oliveira/PMM

A segunda etapa do projeto será a instalação de 15 plataformas de coleta de dados, compostas por um pluviômetro e seis sensores de umidade do solo. Esses equipamentos vão fornecer informações sobre a quantidade de chuva acumulada e de água no solo, gerando possíveis alertas de risco de deslizamentos. 

As nove cidades envolvidas na primeira parte do projeto-piloto terão suas plataformas instaladas até o primeiro semestre de 2017. A instalação desses equipamentos permite a emissão de alertas antecipados, importantes para evacuar a área de risco. A emissão de alertas poderá ser feita com minutos ou até duas horas de antecedência.

Como funciona a ETR

Ilustração: Correio da Bahia

Fonte: Portal Brasil.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Desastres naturais será um dos temas discutidos na conferência internacional sobre mudanças climáticas

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – ambos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – promoverão a Conferência Internacional do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), nos próximos dias 28 a 30 de setembro, no Espaço Apas, Centro de Convenções, no Alto da Lapa, na capital de São Paulo. O evento tem apoio institucional da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A novidade nessa conferência internacional é a integração das ciências naturais, sociais e as tecnologias, referentes ao sensoriamento remoto.

"Os resultados da conferência contribuirão para oferecer subsídios científicos e tecnológicos para a tomada de decisões, aplicadas nas políticas ambientais e nos desafios para o desenvolvimento sustentável.", enfatiza o climatologista José Marengo.
Entre os aspectos importantes que ele considera na abordagem sobre mudanças climáticas estão a intensidade dos impactos e os efeitos na humanidade:   "Os impactos das mudanças climáticas serão maiores quanto maior for o aquecimento global. E esses impactos provocados pelos extremos climáticos afetarão, principalmente, os sistemas de saúde, alimentação e energético da população mundial."

Foto: Divulgação/EBC
Durante a conferência, serão abordados pelos cientistas nacionais e internacionais, também, os modelos do sistema climático, geossensores para medir a concentração de gases de efeito estufa e o sistema de prevenção de desastres naturais.

As inscrições são gratuitas e serão efetuadas no local do evento. Mais informações sobre a Conferência Internacional do INCT para Mudanças Climáticas podem ser obtidas pelo site da Fapesp.

Fonte: Cemaden

terça-feira, 27 de setembro de 2016

I Congresso Brasileiro de Redução de Riscos de Desastres

De 12 a 15 de outubro, a cidade de Curitiba sediará o I Congresso Brasileiro de Redução de Riscos de Desastres.

O evento tem como objetivo geral promover o trabalho em rede e o intercâmbio de informações e troca de experiências entre as Instituições públicas e privadas, universitárias ou institutos de pesquisa, empresas privadas e instâncias governamentais das áreas afins, entre outros, por meio de palestras, oficinas a apresentação de trabalhos científicos.


Dessa maneira, pretende-se implementar parceria que propõe soluções para a temática RRD, fomentando a inovação nas instituições por meio da cooperação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico; além de, fomentar um Fórum permanente e um evento anual itinerante, que busque adquirir e discutir conhecimentos sobre RRD para auxiliar na tomada de decisões e orientações de pesquisas em áreas afins; Promover a troca de experiências entre Instituições e com outros países, aplicar métodos e práticas comprovadas como eficientes e factíveis com as necessidades locais; Conhecer e divulgar legislações e normas vigentes em cidades, estados, órgãos públicos e privados, promovendo uma ampla discussão sobre a temática.

As inscrições podem ser feitas até o dia 7 de outubro. Para acessar o site do evento, clique aqui.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

CPRM monitora estiagens e secas por meio do Sistema de Alertas a Eventos Críticos

A CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) desenvolveu o Sistema de Alerta de Eventos Críticos - SACE. O SACE é um sistema computacional feito em Java, capaz de coletar, armazenar, analisar e divulgar os dados das estações automáticas coletados por diversos equipamentos hidrometeorológicos. Esses dados são transmitidos via GPRS ou satélite.

Este sistema disponibiliza os dados monitorados no site da CPRM, em forma tabular e gráfica. Além disso, permite o armazenamento de equações de previsão hidrológica de baixa complexidade, bem como publica os boletins na página e os transmite via e-mail para os interessados.

Sistemas de Alertas Hidrológicos são considerados uma medida não estrutural que visa à melhor convivência da população com enchentes, inundações e secas, através da geração de boletins e relatórios com meses, dias ou horas de antecedência em relação aos eventos críticos. São de caráter preventivo, ou seja, não adotam soluções físicas que implicam execução de obras.

Interface SACE - Foto de Tela
O estado do Espírito Santo conta com quatro pontos de monitoramento, no Rio Itabapoana, Rio Itapemirim, Rio Doce e Rio São Mateus, sendo que os três últimos atualmente se encontram na cota crítica.

Este novo produto permite que agências governamentais, instituições públicas e privadas, Defesa Civil e cidadãos possam tomar decisões sobre políticas e ações para mitigar os riscos de inundações e secas.

Fonte: CPRM-SACE

8° Seminário Nacional sobre Saúde em Desastres

De 5 a 7 de outubro, em Brasília, acontece o 8° Seminário Nacional sobre Saúde em Desastres.

O evento, promovido pela Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Vigilância em Saúde (CGVSA/SVS/MS), é realizado em comemoração ao Dia Internacional para a Redução dos Desastres e à Semana Nacional de Redução de Riscos de Desastres, com o objetivo de reunir representantes de instituições governamentais (das esferas federal, estadual e municipal) e não governamentais que atuam em desastres para promover a troca de conhecimentos e fortalecer a capacidade de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) frente aos desastres de origem natural e tecnológica.

As inscrições para o evento são gratuitas e já atingiram o total de vagas. Porém, novas inscrições farão parte da lista de espera.

Para se inscrever à lista de espera, clique aqui.

Maiores informações: (61) 3213-8415/8412/8438, gleide.pessoa@saude.gov.br; jaqueline.zago@saude.gov.br; vigidesastres@saude.gov.br.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

2º Encontro sobre Impactos de Desastres Naturais em Infraestruturas de transporte e Mobilidade Urbana - IPTMU 2016

De 4 a 6 de Outubro, no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos/SP será realizado o 2º IPTMU - Encontro sobre Impactos de Desastres Naturais em Infraestruturas de transporte e Mobilidade Urbana.

O evento contará com participação com profissionais da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).


O período de submissão de trabalhos estão encerrados e a data limite de inscrições para participar do evento pagamento se encerram nesta sexta-feira (23). 

Para maiores informações, clique aqui

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

No Rio de Janeiro, apenas 4 das 16 sirenes instaladas para alertas de chuva funcionam

A crise financeira do Rio de Janeiro desmobilizou ações de prevenção a enchentes e deslizamentos. 16 cidades possuem sirenes de alerta, instalados pela Defesa Civil, mas apenas em quatro o sistema opera. Por falta de verba, as as Unidades de Proteção Civil (UPCs) implantadas em comunidades na Serra também acabaram.

Em junho deste ano, o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN-RJ) dispensou profissionais e foi praticamente desativado. Além disso, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) não renovou o contrato com a empresa que mantinha o Sistema de Alerta de Cheias, agora operado por uma equipe reduzida do próprio órgão, que trabalha apenas durante o dia e não manda mais mensagens por SMS.

Um investimento de R$ 29 milhões, as sirenes de alerta foram desligadas em abril em 12 dos 16 municípios onde foram colocadas. Um contrato com uma empresa prossegue nas cidades serranas de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Bom Jardim. Nas demais, a manutenção e a operação eram feitas por outra companhia, cujo contrato foi encerrado. O estado reconhece ter deixado uma dívida R$ 4,6 milhões.

Angra dos Reis, onde 40 mil pessoas moram em áreas de risco, foi uma das cidades que deixaram de ter sirenes. O secretário da Defesa Civil municipal, chegou a procurar o Ministério Público para se resguardar caso uma tragédia atinja a cidade. O MP protocolou, então, uma ação obrigando o estado a retomar o serviço.


Foto: Marco Esteves/ASCOM-Teresópolis
Segundo a Defesa Civil estadual, o processo de licitação para restabelecer os serviços nas 12 cidades se encontra em tramitação por órgãos técnicos. Alguns municípios do Estado, como Niterói, passaram a manter responsabilidade sobre o sistema de alarme.

A região Serrana do Rio de Janeiro, desde a enxurrada de 2011, passou a contar com um conjunto de ações, envolvendo monitoramento e prevenção de eventos relacionados a desastres naturais. Além do CEMADEN-RJ, as UPCs, que contavam com técnicos que recebiam treinamento para evacuar áreas de risco foram dispensados por conta da questão orçamentária.

O Sistema de Alerta de Cheias, mantido pelo INEA, antes contava com 19 técnicos terceirizados que enviavam e-mails e mensagens de texto para prefeituras 24 horas por dia. Atualmente, os alertas são emitidos apenas no período diurno por 8 servidores do próprio órgão.

Fonte: O Globo

Começa hoje racionamento no fornecimento de água na Grande Vitória

Nesta quinta-feira (21) terá inicio o rodízio no abastecimento de água nos municípios da Grande Vitória: Cariacica, Serra, Viana, Vitória, Vila Velha e a localidade de Praia Grande, em Fundão. Os demais bairros de Fundão e o município de Guarapari não sofrerão restrições.

A partir das 12 horas, 59 bairros terão o fornecimento de água suspenso. A programação do rodízio foi disponibilizada no site da Cesan e pode sofrer mudanças em decorrência da alteração do sistema.

Os municípios foram divididos em sete áreas, onde cada uma deve ficar 24 horas sem água uma vez na semana. Após a interrupção, o prazo para normalizar o abastecimento é de até 24 horas.

O rodízio foi autorizado pela ARSP, na última terça-feira (20) em decorrência de três anos de estiagem. A previsão inicial de racionamento era para o mês de outubro, mas o plano foi adiantado em função da baixa vazão dos rios que abastecem a região Metropolitana. 

Foto: Gazeta Online
Seca aumenta crimes ambientais
Os crimes ambientais praticados pela falta de água subiram de 82 em 2011 para 1.154 em 2015. Neste ano, a média chega a cinco crimes por dia. Captação de água ilegal, através de bombas e poços e a construção de barragens irregulares estão entre as infrações.

A situação é recorrente nas Regiões Norte, Noroeste e Serrana, que concentram grande parte dos municípios em cenário extremamente crítico, onde o uso da água é prioritário para consumo humano e animal. Em algumas localidades, o abastecimento é feito por caminhões-pipa e a produção industrial e agrícola estão comprometidas.

A fiscalização era feita exclusivamente pela Agerh, mas agora conta com apoio da Defesa Civil Estadual, Polícia Militar Ambiental, IDAF, e Incaper.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Racionamento de água na Grande Vitória deve iniciar nesta semana

Em razão da seca e da situação crítica dos rios que abastecem a Grande Vitória, a CESAN (Companhia Espírito Santense de Saneamento) comunicou à ARSP (Agência de Regulação de Serviços Públicos) a necessidade de implantar racionamento no abastecimento de água.

A medida necessita de aprovação pela ARSP e Agerh. Caso seja adotada, o fornecimento de água será feito por meio de rodízio isonômico de distribuição para os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana e para a localidade Praia Grande, em Fundão. Os demais bairros de Fundão e o município de Guarapari não serão afetados.

Caso o rodízio tenha início nesta semana, a data e a lista de bairros afetados será divulgada com 24 horas de antecedência. O plano de operação da CESAN divide a região da Grande Vitória em sete regiões, onde cada uma dessas regiões terá o abastecimento suspenso por 24 horas em um dia da semana. O plano poderá sofrer ajustes em função do consumo e da ocorrência de chuvas.

Foto: Marcelo Prest/A Gazeta
Situação de emergência
Devido a maior estiagem em 80 anos, em maio deste ano, o Governo do Estado decretou situação de emergência pela ausência de chuvas, que atinge o Espírito Santo pelo terceiro ano consecutivo.
Em setembro, alguns municípios das regiões Norte e Noroeste já eram abastecidos por racionamento. Alertas foram emitidos sobre a baixa vazão dos rios que abastecem região Metropolitana e a necessidade de redução do consumo, insuficiente para impedir o rodízio no abastecimento.

Irrigação proibida
Quatro municípios da região Serrana do Espírito Santo foram incluídos na lista dos que estão em situação extremamente crítica, em decorrência da seca, desde o dia 9 de setembro. Com isso, a irrigação nestas cidades foi proibida. O uso da água passa a ser prioritário para o consumo humano e para a dessedentação animal.
As quatro cidades estão às margens dos rios que abastecem a Grande Vitória, o Jucu e o Santa Maria da Vitória. Os municípios são: Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Maria de Jetibá e Santa Leopoldina. A resolução 42/2016, da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), foi publicada no Diário Oficial do Estado, no dia 9.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

UFES, UFOP e UFMG assinam protocolo de intenções para Observatório do desastre Mariana – Rio Doce

A UFES, junto com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e  Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), assinou na última quarta-feira (14), um protocolo de intenções que firma a parceria entre as instituições para, entre outras ações, identificar alternativas de geração de renda para os atingidos pelo desastre tecnológico ocorrido em Mariana.

O documento prevê a criação do Observatório Interinstitucional do Desastre Mariana-Rio Doce, que visa unir esforços no sentido de desenvolver, sistematizar e divulgar resultados de pesquisa, relatórios técnicos, pareceres e informações sobre o desastre de Mariana, diminuindo a dispersão de estudos sobre a região e disponibilizando informações e conhecimento técnico para a população, políticas públicas, pesquisadores e outras instituições.

O Observatório será um dispositivo importante para amenizar a fragmentação e a dispersão de discursos e perspectivas sobre os acontecimentos e contribuirá com o fortalecimento do papel da população na (re)construção de um projeto de vida que promova cidadania; a colaboração com as políticas públicas dos mais variados setores, com produções que contribuam para os direitos de cidadania da população atingida, desenvolvimento solidário e sustentável, justiça social e atuação em rede; e a elaboração de um mapeamento da cadeia produtiva — diagnóstico aprofundado da região a fim de identificar e fomentar alternativas para geração de renda da população atingida.

Foto: Foca Lisboa

Para tal, os reitores das três universidades se reuniram com membros do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Participaram do evento os reitores, professores entre outros representantes das universidades envolvidas no observatório.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Situação dos rios continua crítica e aumenta o risco de racionamento de água na Grande Vitória

Diante do quadro de seca, agravado pela escassez de chuvas, a região Grande Vitória pode sofrer racionamento no abastecimento de água a qualquer momento. 

Há aproximadamente duas semanas, a Companhia de abastecimento (Cesan) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) emitiram alertas sobre a situação de 19 cidades das regiões Norte e Noroeste do Estado que estão em nível crítico, das quais 17 já estão com o abastecimento fracionado. 

Foto: Bruno Lyra
Nos últimos dias a disponibilidade do volume de água a ser captada diminuiu sucessivamente, e o consumo do recurso além da atual capacidade, somados a falta de chuva e a baixa vazão dos rios Jucu e Santa Maria, que se encontram no patamar considerado abaixo do limite crítico, contribuem para um eventual racionamento, que pode ser adotado na região Metropolitana no próximo mês caso o cenário se mantenha.

A expectativa de chuvas de até 120 milímetros é esperada para a segunda quinzena de outubro e o mês de novembro deve registrar chuvas intensas, de até 250 milímetros.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Abastecimento de água na Grande Vitória pode ser prejudicado devido à seca

O Espírito Santo enfrenta uma crise hídrica, agravada pelo baixo regime de chuvas dos últimos anos. De acordo com o Governo do Espírito Santo, a estiagem é a maior em 80 anos, e partir de setembro, a crise hídrica que completou 1000 dias, ingressa em seu período mais agudo.

A vazão dos principais rios que abastecem a Grande Vitória, os rios Jucu e Santa Maria, excedeu o limite considerado crítico. Caso a situação dos reservatórios que abastecem a região metropolitana permaneça, o abastecimento de água para alguns bairros pode ser comprometido.

A seca não atinge apenas a região mais populosa do estado, e se estende aos demais municípios da regiões Norte e Noroeste. A previsão de chuva não alterará os efeitos da crise hídrica, tampouco será suficiente para estabelecer o nível normal do lençol freático.

Foto: Vitor Miranda/CEPEDES
Os procedimentos adotado pelo Governo até o fim de dezembro, para minimizar os impactos da escassez estão baseados em alertas, ações de conscientização e até mesmo racionamento, já praticado em alguns municípios do interior.
No dia 5 de maio deste ano, pela primeira vez em sua história, o Governo decretou situação de emergência pela ausência de chuva, que atinge o Espírito Santo pelo terceiro ano consecutivo. A medida visa tornar menos burocrática a liberação de recursos, serviços, agilizar obras e pedidos emergenciais.

A escassez pode comprometer em até 50% a safra de café deste ano, e também a produção das demais atividades agrícolas, bem como elevar o número de incêndios florestais. Em Julho, 27 municípios do estado propensos a esse tipo de incêndio receberam da Defesa Civil estadual o "Kit Estiagem", que conta com materiais de combate a ao fogo e objetiva reforçar as ações de prevenção e redução desses eventos.


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Tufão atinge Japão e causa mortes e número de desaparecidos chega a 21

A passagem do tufão Lionrock provocou fortes chuvas, gerando enchentes no Japão, inundando um asilo no Japão e matando ao menos nove pessoas, informou a polícia nesta quarta-feira, 31, com o número de mortos pelo tufão no norte do país de ao menos 11 pessoas além disso as autoridades divulgaram nesta quinta-feira,1, que subiu para 21 o número de desaparecidos no país pela passagem do tufão Lionrock.

O primeiro-ministro convocou uma reunião de gabinete para a tarde de desta quinta, com o objetivo de tomadas de decisões em relação ao desastre e prevenções a futuros novos acontecimentos.

Foto: Divulgação/NASA

A Agência Meteorológica do Japão (JMA) divulgou a formação de um novo tufão, Namtheun, perto do país. O 12º tufão da temporada 2016 no Pacífico se encontra ao sul de Okinawa, e se desloca em direção ao nordeste com ventos de até 90 km/h.