segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Desafios do mapeamento de áreas de risco


"O risco associado à 
ocorrência de desastres tem 
sido um dos principais focos 
de estudo de várias das principais instituições nacionais, 
como institutos de pesquisa, centros universitários e 
órgãos governamentais. Os 
danos materiais e, principalmente, humanos, verificados em desastres como os 
ocorridos em Santa Catarina, 
em 2008, os deslizamentos 
que atingiram o Morro do 
Bumba, no Rio de Janeiro, 
e a devastação causada pelas enxurradas nos estados 
de Alagoas e Pernambuco, 
em 2010, despertaram e expuseram a fragilidade e o 
despreparo da população e 
da administração pública em 
lidar com situações extremas e 
despertaram perguntas da sociedade brasileira: o que está 
errado? O que pode ser feito?"

O trecho acima foi retirado do caderno especial (PERCEBENDO RISCOS, REDUZINDO PERDAS) da revista COM CIÊNCIA AMBIENTAL, que se propôs a discutir o que tem sido feito mediante esta temática e os desafios encontrados no mapeamento em áreas de risco.
Clique abaixo para ler a reportagem na íntrega:
http://www.ceped.ufsc.br/sites/default/files/projetos/Edicao_30_Caderno.pdf

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mapeamento Geomorfológico do ES


Este produto é o resultado da parceria composta por professores do Departamento de geografiada da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), alunos do Laboratório de Cartografia Geográfica e Geotecnologias (LCGGEO/UFES) e equipe técnica da Coordenação de Geoespacialização do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

O objetivo principal foi realizar um refinamento sobre o mapeamento Geomorfológico, em escala 1:250.000, realizado pelo projeto Projeto Radambrasil utilizando-se de materiais e métodos oriundos de avanços da tecnologia atual (dados interferométricos, imagens de satélites, ortofotomosaicos, cartas topográficas digitais, entre outros).

A base  cartográfica  está projetada em UTM - Universal  Transversa  de Mercator,  Zona  24  Sul  com  parâmetros  de  datum  adotados  referentes  ao  Sistema  de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000).

Para maiores detalhes consulte o Relatório nos links abaixo ou Metadados do plano de informação:

Vídeo do IPT que orienta para prevenção de riscos é apresentado em audiência pública no município de Mauá

Parte do Plano Municipal de Redução de Riscos de Mauá, um vídeo para orientação de profissionais e moradores de áreas de riscos foi apresentado pela primeira vez no último dia 16 de julho no Salão Nobre do Paço Municipal da cidade, durante audiência pública para apresentação do plano local.

“A ideia é que o vídeo seja difundido para todos, podendo ser usado em aulas ou qualquer outra situação pertinente. Ele é um instrumento de educação para alunos, técnicos que trabalham na área e principalmente para os moradores”, afirma o pesquisador Fabrício Araújo Mirandola, do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas, o Cetae, unidade técnica do IPT que coordenou a produção do vídeo, feito em aproximadamente cinco meses.

Extraído do site do IPT - 19/09/2012

Metodologia computacional ajuda a elaborar planos de evacuação


Metodologia computacional ajuda a elaborar planos de evacuação

Agência FAPESP – Pesquisadores do Laboratório de Segurança ao Fogo (LSF) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) desenvolveram uma metodologia para elaborar planos de abandono em espaços construídos que concentram grande número de pessoas, como aeroportos, ginásios esportivos, centros de convenção, estações de trem e metrô e estádios, entre outros.
A metodologia utiliza modelos computacionais para simular o movimento das pessoas nas dependências dessas edificações, de modo a buscar alternativas de eficiência para as ações de evacuação em situações de rotina e de emergência, como incêndios, conflitos, ameaças terroristas e catástrofes naturais.
Os estudos podem ser focados em ajustes nos procedimentos padronizados já existentes na edificação, bem como desenvolvidos na fase de pré-projeto da edificação.
Os modelos computacionais simulam o movimento de pessoas em espaços confinados e abertos. As simulações possibilitam a visualização do movimento através de realidade virtual ou mesmo em duas dimensões, utilizando plantas arquitetônicas importadas do CAD.
A modelagem é baseada em algoritmos genéticos – sistema que considera cada usuário como sendo uma partícula autônoma. “Esse recurso é de extremo auxílio na identificação de cenários críticos”, afirmou Rodrigo Machado Tavares, pesquisador do LSF.
Um dos exemplos que ele destaca são as áreas nos estádios onde possa haver congestionamentos que dificultem a movimentação. Além disso, também é possível calcular índices, tais como fluxo de pessoas, assim como o cálculo dos tempos parcial e total de abandono para cada situação.
Para executar esse estudo de forma convencional seria preciso realizar exercícios in loco com a população real, o que pode se tornar impraticável em grandes empreendimentos. O desenvolvimento dos planos de abandono considera as interações entre as pessoas e entre pessoas e o ambiente construído.
A legislação e as normas técnicas vigentes no país que abordam esse tema seguem uma visão estritamente prescritiva, voltada ao desenvolvimento de projeto, e não contemplam o desempenho da solução proposta, considerando as interações no uso.
No Brasil, o LSF dispõe de todos os recursos físicos e humanos para realização de simulações empregando tais modelos. O laboratório é o maior grupo no Brasil que se dedica de forma mais ampla à realização de ensaios e pesquisas na área de segurança contra incêndios. O grupo atua desde 1979 e é composto por pesquisadores com experiência internacional.

Atlas Brasileiro de Desastres naturais

Acesse por aqui os volumes estaduais e nacional do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 




Objetivo
A pesquisa teve por objetivo compilar e disponibilizar informações sobre os registros de desastres ocorridos em todo o território nacional nos últimos 20 anos (1991 a 2010), por meio da publicação de 26 Volumes Estaduais e um Volume Brasil.

Resultado
O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais é um produto de pesquisa resultado do acordo de cooperação entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. O levantamento dos registros históricos, derivando na elaboração dos mapas temáticos e na produção do Atlas, é relevante na medida em que viabiliza construir um panorama geral das ocorrências e recorrências de desastres no país e suas especificidades por Estados e Regiões. Possibilita, assim, subsidiar o planejamento adequado em gestão de risco e redução de desastres, a partir da análise ampliada abrangendo o território nacional, dos padrões de frequência observados, dos períodos de maior ocorrência,das relações destes eventos com outros fenômenos globais e da análise sobre os processos relacionados aos desastres no país.

Fonte: CEPED UFSC.

Sistema de informações sobre desastres começa a funcionar online


Sistema de informações sobre desastres começa a funcionar online

14.09.2012 | por imprensaj
O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, S2ID, está funcionando oficialmente desde a publicação da portaria nº 175, do Diário Oficial da União, na segunda, 10/09. O sistema S2ID é acessado pela internet e visa facilitar a solicitação de reconhecimento federal de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública nos municípios.

O S2ID é um sistema criado através do projeto Planejamento Nacional para Gestão de Riscos (PNGR), parceria entre o CEPED UFSC e o Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil, para informatizar o processo de transferência de recursos federais para estados e municípios afetados por desastres. Com a portaria, a implantação do sistema se torna obrigatória em todo o país.

O sistema dispõe de formulários que devem ser preenchidos com informações necessárias ao Reconhecimento Federal de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública: Formulário de Informações do Desastre - FIDE; Declaração Municipal de Atuação Emergencial - DMATE ou Declaração Estadual de Atuação Emergencial - DEATE; Relatório Fotográfico; Decreto municipal ou estadual; ofício de requerimento da solicitação; e parecer da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, COMDEC.

Antes do sistema online, o reconhecimento federal de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública era feito através dos mesmos formulários que existem no sistema, mas em papel que era enviado por correio. Há apenas uma alteração nos formulários: ao invés de NOPRED (Notificação Preliminar do Desastre) e AVADAN (Avaliação de Danos), agora existe o FIDE (Formulário de Informações do Desastre), que reúne as informações necessárias. Através do reconhecimento é possível ao município acessar a verba federal para a resposta ao desastre.

Além da facilidade de envio de documentos, o sistema também permite registrar todas as ocorrências de desastres, mesmo que não precise de reconhecimento federal. Os registros compõem o banco de dados que fornece subsídios para análises e pesquisas e para acompanhar as ações dos municípios na gestão de risco e desastre.

A primeira etapa do S2ID deve ser implantada de forma gradativa, começando por Minas Gerais. Todos os municípios do país têm um prazo de 15 dias, a partir da publicação da portaria, para enviar os dados do servidor local autorizado a inserir informações no Sistema. Mais informações no Diário Oficial da União.

(CEPED UFSC, 13/09/2012)

Programa de redução de risco e desastre da ONU - conferência na Coréia do Sul

O programa Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando, da Estratégia Internacional de Redução de Desastres da Organização das Nações Unidas, (UNISDR, na sigla em inglês), será analisado em conferência no município de Incheon, Coréia do Sul, de 19 a 21 de setembro.

Dentre as entidades participantes, o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina, CEPED UFSC, foi convidado para compartilhar sua experiência no primeiro dia, em uma das sessões principais da conferência, “Achievements and Challenges in Bringing Local Government Capacities to Scale: Local and National Perspectives”.

A apresentação será feita pelo diretor geral do CEPED UFSC, Prof. Dr. Antônio Edésio Jungles e inclui os projetos Planejamento Nacional para a Gestão do Risco, PNGR, e Redução de Risco nas Escolas, as metodologias de trabalho para o desenvolvimento do Plano Municipal de Redução de Riscos, PMRR, e a de avaliação de vulnerabilidades para mapear as áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações.

A conferência reúne os maiores especialistas em gestão de risco e desastre entre acadêmicos, tomadores de decisões, organizadores da campanha, líderes de agências da ONU, do Banco Mundial, e de agências e organizações internacionais, líderes de instituições públicas e privadas, num esforço para:

1. Lançar um olhar estratégico nas abordagens para a construção de capacidades locais através da análise de necessidades, desafios e boas práticas em redução de risco e desastre;
2. Considerar como o manual da campanha Construindo Cidades Resilientes pode ser adaptado e distribuído para dar suporte ao desenvolvimento de capacidades e necessidades dos governos locais responsáveis pela campanha e definir a possibilidade de conteúdo adicional;
3. Reforçar a cooperação e o suporte através de redes de relacionamento para desenvolver a capacitação de prestadores de serviço.

Os temas tratados na conferência são: Desenvolvimento de capacidades, mudanças climáticas, redução de risco e desastres em comunidades, planejamento urbano de risco. O evento é organizado pelo Escritório da ISDR ONU para o nordeste da Ásia e Instituto de Educação e Formação Global para a Redução do Risco de Desastres em Incheon (UNISDR NEA & GETI).

Mais informações sobre a conferência na página da UNISRD:http://www.unisdr.org/we/inform/events/27754

Saiba mais sobre o programa Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando, no link:http://www.defesacivil.gov.br/cidadesresilientes/index.html

Fonte: UFSC.

EaD Capacitação Básica em Defesa Civil

Saiu a lista dos selecionados para o curso de Capacitação básica em Defesa Civil, que deu início às suas atividades no dia 17/09.

Para os não inscritos, é possível assistir a Teleconferência Inaugural. Assista aqui.