terça-feira, 20 de novembro de 2012

UNESP lança livro "Gestão de áreas de risco e desastres ambientais"

Lançado livro sobre gestão de áreas de riscos e desastres ambientais

O livro 'Gestão de áreas de riscos e desastres ambientais' já pode ser acessado para leitura ou download gratuito pela página inicial do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Unesp, Campus de Rio Claro. basta clicar em: www.rc.unesp.br/

A obra é resultado de uma parceria interinstitucional entre os Laboratórios de Interpretação e Valoração Ambiental do Departamento de Geografia do IGCE, sob coordenação de Solange T. de Lima Guimarães e de Antonio Carlos Tavares, e o Laboratório de Geomorfologia e Análise Ambiental do IG-UNICAMP, sob a coordenação de Archimedes Perez Filho e Regina Célia de Oliveira, e por meio dos trabalhos de apoio ao ensino e pesquisa desenvolvidos pelo professor Salvador Carpi Jr.

Os temas abordados e seus autores são:

1. Risco ambiental à luz dos princípios da precaução e da prevenção (Ivan Fortunato; José Fortunato Neto);

2. Identificação de riscos ambientais e proteção da água: uma aproximação necessária (Salvador Carpi Junior);

3. Cartografia de síntese de riscos ambientais na bacia hidrográfica do Ribeirão das Anhumas, Campinas, São Paulo (Ricardo De Sampaio Dagnino; Fernando Marques Baroni; Estéfano Seneme Gobbi; Marcelo Da Silva Gigliotti);

4. O uso da cartografia na análise da percepção de riscos de contaminação em áreas de nascentes: o caso do Residencial Tarumã em Maringá, Paraná (PR), de Marilda Aparecida de Oliveira; Deise Regina Elias Queiroz; Manoel Luiz dos Santos;

5. A percepção ambiental em planos de emergência: uma proposta para os estudos de sensibilidade ambiental a derrames de óleo(Marcelo Pereira Matos; Solange T. de Lima-Guimarães);

6. Percepção e gestão de risco em instalação de repositório de rejeitos nucleares (Afonso Rodrigues de Aquino; Lilian de Oliveira Bueno; Martha Marques Ferreira Vieira; Ivan Pedro Salati de Almeida);

7. Desastres ambientais causados por acidentes nucleares: subsídios à gestão de áreas contaminadas (Gerson Antônio Santarine; Adriano Bressane);

8. APELL: a preparação da comunidade para emergências ambientais (Antônio Carlos Rossin; Icaro Aronovich da Cunha; Raquel Dalledone Siqueira da Cunha);

9. Mudanças ambientais na interface floresta-cidade e riscos associados: uma análise a partir dos sistemas dissipativos (Adriano Severo Figueiró);

10.Desafios metodológicos no planejamento ambiental: costa sul do estado da Bahia e Baixada Santista no estado de São Paulo(Regina Célia de Oliveira);

11. Mapeamento e gestão de riscos de escorregamentos em áreas de assentamentos precários (Leandro Eugenio da Silva Cerri; Fernando Rocha Nogueira);

12. Princípios básicos para a modelagem de cheias em bacias hidrográficas urbanizadas (Rodrigo Braga Moruzzi; Cenira Maria Lupinacci da Cunha; Fabiano Tomazini da Conceição);

13. Riscos e danos ambientais no contexto da geomorfologia fluvial (Márcio Henrique de Campos Zancopé);

14. Los ciclones tropicales y su impacto en la cuenca del Caribe (Maira Celeiro Chaple; José Manuel Mateo Rodríguez); e

15. Desastres naturais de origem atmosférica e seus impactos em Moçambique (Cleusa Aparecida Gonçalves Pereira Zamparoni; Lucí Hidalgo Nunes).

CLIQUE E FAÇA O DOWNLOAD GRÁTIS: LIVRO

Fonte: UNESP - REVISTA DIGITAL AGUAONLINE

terça-feira, 23 de outubro de 2012

I Seminário Capixaba de Gestão de Riscos e Desastres


I Seminário Capixaba de Gestão de Riscos e Desastres. 

O evento é destinado a todos que atuam com gerenciamento de riscos e desastres e será realizado no dia 30 de outubro de 2012, das 08h as 17h, no auditório do Tribunal de Contas do ES, Rua José Alexandre Buaiz, 157, Enseada do Suá.

Na ocasião serão discutidas as estratégias do governo estadual nas atuações em Defesa Civil, o mapeamento de risco no Espírito Santo, as recentes mudanças realizadas  na legislação de Defesa Civil e captação de recursos para gestão de riscos e desastres.




As vagas para o seminário são limitas, as inscrição já estão disponíveis no link abaixo:
http://www.defesacivil.es.gov.br/conteudo/capacitacao/scdc/default.aspx


Detalhes da programação:


Catástrofes naturais já custaram ao mundo US$ 3,5 trilhões em 30 anos

O custo financeiro das catástrofes naturais nos últimos 30 anos alcançou o montante de US$ 3,5 trilhões, sendo que apenas no ano passado os gastos foram de US$ 380 bilhões, segundo relatório publicado nesta semana pelo Banco Mundial, durante encontro realizado no Japão.

Em 2011, o mundo sofreu com tragédias naturais como o terremoto e tsunami no Japão, uma série de tornados que atingiu estados dos Estados Unidos, além das chuvas que mataram centenas de pessoas na Região Serrana do Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, é necessário criar uma "cultura de prevenção". Em comunicado divulgado pela instituição em conjunto com o governo japonês, Kim afirma ainda que apesar de "nenhum país ter como evitar o risco de uma catástrofe natural, todos podem reduzir sua vulnerabilidade".

"A prevenção pode ser muito menos custosa que a resposta a uma catástrofe natural", acrescentou Jim em Tóquio, onde esta semana se realiza a assembleia anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Nos últimos dez anos, o Banco Mundial financiou atividades relacionadas com catástrofes naturais que permitiram salvar vidas em 92 países distintos por um valor próximo dos US$ 18 bilhões. Todos os governos têm interesse em integrar a gestão de riscos naturais em seu planejamento e em seus programas de investimento, segundo os autores do comunicado conjunto.

Chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram centenas de pessoas devido aos deslizamentos de terra. (Foto: TV Globo).

Ásia concentra países mais vulneráveis
Os países mais vulneráveis a catástrofes naturais ficam na Ásia, segundo um ranking feito por cientistas da Maplecroft, uma empresa britânica de análise de riscos.

Eles avaliaram 197 países, que classificaram em função do impacto dos desastres naturais na sua economia. A ideia é avaliar como um terremoto ou uma inundação afetam a população do país.

O estudo expõe a limitada preparação e a pequena capacidade de reação dos países asiáticos. Bangladesh aparece como o país mais vulnerável, seguido das Filipinas, da República Dominicana e de Mianmar, que são todos "de risco extremo".

A lista dos mais vulneráveis inclui Índia, Vietnã e Laos, todos na Ásia. Em seguida, no ranking, estão Haiti e Nicarágua, situados na América Central.

O "atlas" dos riscos que podem surgir de acidentes naturais mostra que, à medida em que a infraestrutura de um país é ruim e seu governo é frágil, maior será o impacto de uma catástrofe ambiental.

A empresa indica que os danos econômicos mundiais provocados por catástrofes naturais alcançaram em 2011 um recorde calculado em US$ 380 bilhões, devido especialmente ao terremoto seguido de tsunami ocorrido no Japão, que representou 55% da conta.

Fonte: G1.

Risco Calculado


Risco calculado

30.09.2012 | por imprensaj
É praticamente certo – a certeza, no caso, chega a 99% – que vá ocorrer até 2100 um aumento na frequência de dias e noites quentes em diferentes regiões do planeta. Já em relação à intensidade das chuvas, que efetivamente recrudesceram em diversas áreas, ainda há dúvidas se o fenômeno é global – os dados disponíveis indicam que as previsões nessa direção têm um grau de confiança de 66%.

Divulgado em março passado, o Relatório Especial sobre Gestão dos Riscos de Extremos Climáticos e Desastres (SREX, na sigla em inglês) apontou essas tendências, entre várias outras, com base no conhecimento científico recente compilado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Seus resultados foram discutidos numa reunião realizada no auditório Moise Safra, no Centro de Convenções Albert Einstein, em São Paulo, entre os dias 16 e 17 de agosto, na qual pesquisadores de vários países também debateram estratégias para o gerenciamento dos impactos e para levar o conhecimento aos tomadores de decisão.

O workshop “Gestão dos riscos dos extremos climáticos e desastres na América Central e na América do Sul – o que podemos aprender com o Relatório Especial do IPCC sobre extremos?”, foi promovido pela FAPESP e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Ficou claro nas discussões que a interface dos cientistas com gestores e comunidades locais é um ponto crítico.

Há muito ruído nessa comunicação”, disse à Agência FAPESP o climatologista José Marengo, coordenador do workshop e membro do comitê organizador do SREX. Talvez a recomendação mais importante extraída dos debates tenha sido essa: é preciso estabelecer novos canais de diálogo entre cientistas e autoridades para enfrentar os riscos de desastres resultantes de eventos climáticos extremos e reduzir os prejuízos que eles causam.

A necessidade de participação mais ativa dos governos em decisões relacionadas a questões como vulnerabilidade às mudanças climáticas e estratégias de adaptação também foi destacada pelos pesquisadores presentes no workshop. “Os governos se mostram pouco preparados e continuam sendo pegos de surpresa por eventos meteorológicos que estão aumentando em frequência e intensidade, como mostram os relatórios, e deverão aumentar ainda mais no futuro”, disse Marengo, que é coordenador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe e lidera um projeto temático, no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), acerca do impacto dos extremos do clima nos ecossistemas e na saúde humana no Brasil.

Segundo o pesquisador, frequentemente existem recursos para mapeamento de risco e remoção de população em áreas vulneráveis, mas o dinheiro acaba sendo transferido para outras áreas. “Isso mostra uma falha no nosso diálogo com os governos locais. Não é segredo que o clima está mudando e todos os anos pessoas morrem por conta de desastres que poderiam ser evitados se esses recursos fossem aplicados”, afirmou.

A forma como a informação científica alcança a sociedade frequentemente é diversa da imaginada pelos pesquisadores. 
“Apareceram nos nossos debates discussões, por exemplo, sobre termos como ‘incerteza’, que é derivado da área de modelagem climática e cujo conceito nós cientistas compreendemos, mas que ainda não foi traduzido adequadamente para o público”, disse Marengo. Outra confusão envolve o próprio conceito de desastre. “Não são as chuvas que matam as pessoas.

É a combinação delas com famílias morando em encostas e em residências precárias. Não dá para acabar com as chuvas intensas, mas, com planejamento, é possível reduzir o número de mortes”, afirmou o pesquisador. A percepção da sociedade sobre as mudanças climáticas obedece a uma lógica às vezes distinta da dos cientistas. Marengo cita como exemplo o furacão Katrina, que devastou o sul dos Estados Unidos em 2005 e inundou a cidade de Nova Orleans. “Não há como afirmar que o Katrina, analisado de forma isolada, seja resultado das mudanças globais. Mas foi esse evento que despertou a população norte-americana para o problema”, afirmou.

Escassez de dados 

Uma das principais conclusões do relatório SREX, que foi elaborado pelo IPCC a pedido do governo da Noruega e da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (Eird), da Organização das Nações Unidas (ONU), é que vem ocorrendo um aumento na frequência de eventos climáticos extremos no mundo nas últimas décadas em razão das mudanças climáticas.

Com base nas evidências presentes, o relatório indica que é altamente provável um aumento na frequência de dias e noites quentes nos próximos anos em diferentes regiões do planeta. Mas é incerto se alguns fenômenos climáticos extremos tendem a ocorrer em escala global, devido à escassez de dados. O documento aponta dúvidas em relação ao aumento da frequência de chuvas intensas em todo o mundo, indicando regiões que apresentam aumento e outras onde ocorreu redução do evento climático. Também faltam evidências de que ciclones tropicais tenham se tornado mais frequentes, embora as chuvas relacionadas com esses fenômenos, de fato, estejam mais intensas.

Da mesma forma, é possível que secas atinjam com mais frequência e intensidade certas regiões do planeta, como o Nordeste brasileiro ou o México, mas não representem um fenômeno generalizado no planeta. Para os pesquisadores que produziram o relatório, um dos principais desafios foi afinar os discursos entre especialistas de diversas áreas. “Foi o primeiro esforço para trocar conhecimento de maneira multidisciplinar”, disse a médica e professora da Universidad Nacional Autónoma de México (Unam), Úrsula Oswald Spring, que participou da elaboração do SREX e esteve no workshop de São Paulo. “Sem construir uma linguagem comum, não é possível avançar nas soluções dos problemas colocados pelas mudanças climáticas.”

Apesar das incertezas sobre a extensão e a frequência dos fenômenos climáticos extremos no futuro, seu impacto, hoje, já é palpável. Dados apresentados por Úrsula Spring mostraram que mulheres e crianças são as maiores vítimas de furacões, terremotos, tsunamis, inundações e outros eventos extremos, climáticos ou não. Elas representam de 68% a 89% das mortes que ocorrem nesses fenômenos no mundo todo.

As mulheres são 72% das pessoas que vivem em condições de extrema pobreza, o que as torna mais vulneráveis em situações de desastres. “O papel das mulheres é o de cuidar, então salvam filhos, pais e animais e não enxergam o risco que correm”, disse Úrsula, que pesquisa o tema há 10 anos. O prejuízo também é muito maior em países pobres: 95% das mortes por desastres naturais ocorrem em países em desenvolvimento. “Para que grandes desastres ocorram é necessário que a população esteja vulnerável e exposta”, afirmou o professor da Universidad Católica do Chile, Sebastián Vicuña.

Deslizamentos 

O climatologista Carlos Nobre, que é secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) e do IPCC, enumerou estudos publicados por pesquisadores do estado de São Paulo que tratam dos riscos causados pela maior frequência de chuvas intensas.

Um deles apontou um aumento do número de áreas suscetíveis a alagamentos e que apresentam risco maior de deslizamentos de terra na capital paulista. Outro estudo demonstrou que, com a urbanização, as áreas de chuva intensa se expandem e aumenta o risco de contaminação por leptospirose – doença transmitida principalmente pela urina de roedores.

Já uma pesquisa feita no Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, em parceria com o Inpe, mostrou que Campinas e Ribeirão Preto são as duas regiões no estado de São Paulo mais vulneráveis às mudanças climáticas.

A concentração populacional em Campinas potencializa as consequências de uma enchente. Já no caso de Ribeirão Preto, a região deverá registrar temperaturas mais altas nas próximas décadas. “Podemos discernir em algumas regiões os impactos socioeconômicos causados pela aceleração dos eventos climáticos, que estão associados a maior vulnerabilidade das populações em razão da crescente urbanização do mundo e, em particular, das cidades da América Latina, onde esse processo ocorreu nas últimas décadas de forma caótica”, disse Nobre à Agência FAPESP.

No Brasil, os recursos para reconstrução de regiões assoladas por desastres causados por eventos climáticos extremos tiveram uma evolução muito rápida nos últimos 10 anos e ultrapassaram o patamar de R$ 1,6 bilhão em 2011, apontou Nobre. Se há incertezas sobre a tendência de aumento da frequência de chuva em escala global, no caso de São Paulo não restam dúvidas de que as chuvas intensas têm aumentado muito na cidade nos últimos 50 ou 70 anos, observou Nobre. “Hoje temos três vezes mais chuvas intensas do que há 70 anos. E as evidências de que esse tipo de evento ocorre com maior frequência na capital paulista estão muito bem documentadas”, afirmou.

Os resultados do relatório SREX serão aproveitados e atualizados nos próximos relatórios que o IPCC divulgará em 2013. Segundo Marengo, ainda há uma escassez de estudos sobre vulnerabilidade às mudanças climáticas em regiões brasileiras. Para produzir o SREX, pôs-se de lado a norma não escrita de que um bom estudo científico é apenas aquele publicado em revistas especializadas de língua inglesa. “Conseguimos atingir um nível bom em algumas publicações brasileiras, mas ainda falta mais literatura científica publicada no país”, afirmou o pesquisador.

Os pesquisadores detectaram a necessidade de aumentar o financiamento de estudos sobre mudanças climáticas, com apoio de instituições governamentais e não governamentais. Os grupos recomendaram ainda o fortalecimento das instituições locais de gerenciamento de risco. “Não é preciso criar novas instituições, mas fortalecer as que já existem”, afirmou Marengo.

(Por Fabrício Marques, Revista Pesquisa Fapesp - Edição 199 - setembro de 2012, 30/09/2012)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Desafios do mapeamento de áreas de risco


"O risco associado à 
ocorrência de desastres tem 
sido um dos principais focos 
de estudo de várias das principais instituições nacionais, 
como institutos de pesquisa, centros universitários e 
órgãos governamentais. Os 
danos materiais e, principalmente, humanos, verificados em desastres como os 
ocorridos em Santa Catarina, 
em 2008, os deslizamentos 
que atingiram o Morro do 
Bumba, no Rio de Janeiro, 
e a devastação causada pelas enxurradas nos estados 
de Alagoas e Pernambuco, 
em 2010, despertaram e expuseram a fragilidade e o 
despreparo da população e 
da administração pública em 
lidar com situações extremas e 
despertaram perguntas da sociedade brasileira: o que está 
errado? O que pode ser feito?"

O trecho acima foi retirado do caderno especial (PERCEBENDO RISCOS, REDUZINDO PERDAS) da revista COM CIÊNCIA AMBIENTAL, que se propôs a discutir o que tem sido feito mediante esta temática e os desafios encontrados no mapeamento em áreas de risco.
Clique abaixo para ler a reportagem na íntrega:
http://www.ceped.ufsc.br/sites/default/files/projetos/Edicao_30_Caderno.pdf

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mapeamento Geomorfológico do ES


Este produto é o resultado da parceria composta por professores do Departamento de geografiada da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), alunos do Laboratório de Cartografia Geográfica e Geotecnologias (LCGGEO/UFES) e equipe técnica da Coordenação de Geoespacialização do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

O objetivo principal foi realizar um refinamento sobre o mapeamento Geomorfológico, em escala 1:250.000, realizado pelo projeto Projeto Radambrasil utilizando-se de materiais e métodos oriundos de avanços da tecnologia atual (dados interferométricos, imagens de satélites, ortofotomosaicos, cartas topográficas digitais, entre outros).

A base  cartográfica  está projetada em UTM - Universal  Transversa  de Mercator,  Zona  24  Sul  com  parâmetros  de  datum  adotados  referentes  ao  Sistema  de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000).

Para maiores detalhes consulte o Relatório nos links abaixo ou Metadados do plano de informação:

Vídeo do IPT que orienta para prevenção de riscos é apresentado em audiência pública no município de Mauá

Parte do Plano Municipal de Redução de Riscos de Mauá, um vídeo para orientação de profissionais e moradores de áreas de riscos foi apresentado pela primeira vez no último dia 16 de julho no Salão Nobre do Paço Municipal da cidade, durante audiência pública para apresentação do plano local.

“A ideia é que o vídeo seja difundido para todos, podendo ser usado em aulas ou qualquer outra situação pertinente. Ele é um instrumento de educação para alunos, técnicos que trabalham na área e principalmente para os moradores”, afirma o pesquisador Fabrício Araújo Mirandola, do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas, o Cetae, unidade técnica do IPT que coordenou a produção do vídeo, feito em aproximadamente cinco meses.

Extraído do site do IPT - 19/09/2012

Metodologia computacional ajuda a elaborar planos de evacuação


Metodologia computacional ajuda a elaborar planos de evacuação

Agência FAPESP – Pesquisadores do Laboratório de Segurança ao Fogo (LSF) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) desenvolveram uma metodologia para elaborar planos de abandono em espaços construídos que concentram grande número de pessoas, como aeroportos, ginásios esportivos, centros de convenção, estações de trem e metrô e estádios, entre outros.
A metodologia utiliza modelos computacionais para simular o movimento das pessoas nas dependências dessas edificações, de modo a buscar alternativas de eficiência para as ações de evacuação em situações de rotina e de emergência, como incêndios, conflitos, ameaças terroristas e catástrofes naturais.
Os estudos podem ser focados em ajustes nos procedimentos padronizados já existentes na edificação, bem como desenvolvidos na fase de pré-projeto da edificação.
Os modelos computacionais simulam o movimento de pessoas em espaços confinados e abertos. As simulações possibilitam a visualização do movimento através de realidade virtual ou mesmo em duas dimensões, utilizando plantas arquitetônicas importadas do CAD.
A modelagem é baseada em algoritmos genéticos – sistema que considera cada usuário como sendo uma partícula autônoma. “Esse recurso é de extremo auxílio na identificação de cenários críticos”, afirmou Rodrigo Machado Tavares, pesquisador do LSF.
Um dos exemplos que ele destaca são as áreas nos estádios onde possa haver congestionamentos que dificultem a movimentação. Além disso, também é possível calcular índices, tais como fluxo de pessoas, assim como o cálculo dos tempos parcial e total de abandono para cada situação.
Para executar esse estudo de forma convencional seria preciso realizar exercícios in loco com a população real, o que pode se tornar impraticável em grandes empreendimentos. O desenvolvimento dos planos de abandono considera as interações entre as pessoas e entre pessoas e o ambiente construído.
A legislação e as normas técnicas vigentes no país que abordam esse tema seguem uma visão estritamente prescritiva, voltada ao desenvolvimento de projeto, e não contemplam o desempenho da solução proposta, considerando as interações no uso.
No Brasil, o LSF dispõe de todos os recursos físicos e humanos para realização de simulações empregando tais modelos. O laboratório é o maior grupo no Brasil que se dedica de forma mais ampla à realização de ensaios e pesquisas na área de segurança contra incêndios. O grupo atua desde 1979 e é composto por pesquisadores com experiência internacional.

Atlas Brasileiro de Desastres naturais

Acesse por aqui os volumes estaduais e nacional do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 




Objetivo
A pesquisa teve por objetivo compilar e disponibilizar informações sobre os registros de desastres ocorridos em todo o território nacional nos últimos 20 anos (1991 a 2010), por meio da publicação de 26 Volumes Estaduais e um Volume Brasil.

Resultado
O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais é um produto de pesquisa resultado do acordo de cooperação entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. O levantamento dos registros históricos, derivando na elaboração dos mapas temáticos e na produção do Atlas, é relevante na medida em que viabiliza construir um panorama geral das ocorrências e recorrências de desastres no país e suas especificidades por Estados e Regiões. Possibilita, assim, subsidiar o planejamento adequado em gestão de risco e redução de desastres, a partir da análise ampliada abrangendo o território nacional, dos padrões de frequência observados, dos períodos de maior ocorrência,das relações destes eventos com outros fenômenos globais e da análise sobre os processos relacionados aos desastres no país.

Fonte: CEPED UFSC.

Sistema de informações sobre desastres começa a funcionar online


Sistema de informações sobre desastres começa a funcionar online

14.09.2012 | por imprensaj
O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, S2ID, está funcionando oficialmente desde a publicação da portaria nº 175, do Diário Oficial da União, na segunda, 10/09. O sistema S2ID é acessado pela internet e visa facilitar a solicitação de reconhecimento federal de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública nos municípios.

O S2ID é um sistema criado através do projeto Planejamento Nacional para Gestão de Riscos (PNGR), parceria entre o CEPED UFSC e o Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil, para informatizar o processo de transferência de recursos federais para estados e municípios afetados por desastres. Com a portaria, a implantação do sistema se torna obrigatória em todo o país.

O sistema dispõe de formulários que devem ser preenchidos com informações necessárias ao Reconhecimento Federal de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública: Formulário de Informações do Desastre - FIDE; Declaração Municipal de Atuação Emergencial - DMATE ou Declaração Estadual de Atuação Emergencial - DEATE; Relatório Fotográfico; Decreto municipal ou estadual; ofício de requerimento da solicitação; e parecer da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, COMDEC.

Antes do sistema online, o reconhecimento federal de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública era feito através dos mesmos formulários que existem no sistema, mas em papel que era enviado por correio. Há apenas uma alteração nos formulários: ao invés de NOPRED (Notificação Preliminar do Desastre) e AVADAN (Avaliação de Danos), agora existe o FIDE (Formulário de Informações do Desastre), que reúne as informações necessárias. Através do reconhecimento é possível ao município acessar a verba federal para a resposta ao desastre.

Além da facilidade de envio de documentos, o sistema também permite registrar todas as ocorrências de desastres, mesmo que não precise de reconhecimento federal. Os registros compõem o banco de dados que fornece subsídios para análises e pesquisas e para acompanhar as ações dos municípios na gestão de risco e desastre.

A primeira etapa do S2ID deve ser implantada de forma gradativa, começando por Minas Gerais. Todos os municípios do país têm um prazo de 15 dias, a partir da publicação da portaria, para enviar os dados do servidor local autorizado a inserir informações no Sistema. Mais informações no Diário Oficial da União.

(CEPED UFSC, 13/09/2012)

Programa de redução de risco e desastre da ONU - conferência na Coréia do Sul

O programa Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando, da Estratégia Internacional de Redução de Desastres da Organização das Nações Unidas, (UNISDR, na sigla em inglês), será analisado em conferência no município de Incheon, Coréia do Sul, de 19 a 21 de setembro.

Dentre as entidades participantes, o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina, CEPED UFSC, foi convidado para compartilhar sua experiência no primeiro dia, em uma das sessões principais da conferência, “Achievements and Challenges in Bringing Local Government Capacities to Scale: Local and National Perspectives”.

A apresentação será feita pelo diretor geral do CEPED UFSC, Prof. Dr. Antônio Edésio Jungles e inclui os projetos Planejamento Nacional para a Gestão do Risco, PNGR, e Redução de Risco nas Escolas, as metodologias de trabalho para o desenvolvimento do Plano Municipal de Redução de Riscos, PMRR, e a de avaliação de vulnerabilidades para mapear as áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações.

A conferência reúne os maiores especialistas em gestão de risco e desastre entre acadêmicos, tomadores de decisões, organizadores da campanha, líderes de agências da ONU, do Banco Mundial, e de agências e organizações internacionais, líderes de instituições públicas e privadas, num esforço para:

1. Lançar um olhar estratégico nas abordagens para a construção de capacidades locais através da análise de necessidades, desafios e boas práticas em redução de risco e desastre;
2. Considerar como o manual da campanha Construindo Cidades Resilientes pode ser adaptado e distribuído para dar suporte ao desenvolvimento de capacidades e necessidades dos governos locais responsáveis pela campanha e definir a possibilidade de conteúdo adicional;
3. Reforçar a cooperação e o suporte através de redes de relacionamento para desenvolver a capacitação de prestadores de serviço.

Os temas tratados na conferência são: Desenvolvimento de capacidades, mudanças climáticas, redução de risco e desastres em comunidades, planejamento urbano de risco. O evento é organizado pelo Escritório da ISDR ONU para o nordeste da Ásia e Instituto de Educação e Formação Global para a Redução do Risco de Desastres em Incheon (UNISDR NEA & GETI).

Mais informações sobre a conferência na página da UNISRD:http://www.unisdr.org/we/inform/events/27754

Saiba mais sobre o programa Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando, no link:http://www.defesacivil.gov.br/cidadesresilientes/index.html

Fonte: UFSC.

EaD Capacitação Básica em Defesa Civil

Saiu a lista dos selecionados para o curso de Capacitação básica em Defesa Civil, que deu início às suas atividades no dia 17/09.

Para os não inscritos, é possível assistir a Teleconferência Inaugural. Assista aqui.

sábado, 19 de maio de 2012

Mesa-Redonda: Desastres Naturais e Mudanças Climáticas: Condicionantes?

A mesa-redonda acontecerá no dia 29/05, no auditório da Pós-graduação da Física, na UFES Campus Goiabeiras.

Para participar pedimos que realizem inscrição mandando e-mail para Cepedesufes@gmail.com com seu nome completo, sua formação e a área de atuação.

Obs.: Não haverá entrega de certificados. Vagas limitadas.

terça-feira, 8 de maio de 2012

MinCidades já investiu R$ 600 milhões em obras de contenção de encostas

Foto: Arquivo/MinCidades

O Ministério das Cidades (MinCidades) já investiu  mais de R$ 600 milhões em obras de contenção de encostas em diversas regiões do país. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, no total, somam R$ 1 bilhão, que serão aplicados em até quatro anos, em áreas de risco de deslizamentos de encostas. Todo valor será investido em 122 empreendimentos beneficiando 66 municípios em cinco estados.

Os benefícios do PAC Contenção de Encostas são destinados a estados e municípios com áreas propícias a deslizamentos e acidentes, ocorridos por desastres naturais extremos em regiões com assentamentos precários, mais vulneráveis às enchentes, enxurradas, erosões e impróprias para moradia.

Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Amazonas, Alagoas e Espírito Santo foram selecionados para execução de obras por meio de chamada pública, na primeira seleção realizada pelo MinCidades. Na região serrana do Rio de Janeiro, por exemplo, foram beneficiados os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, que sofreram com as fortes chuvas nos últimos anos. Em 2012, será aberta nova chamada pública para concluir o investimento de R$ 1 bilhão na área.

As modalidades dessa seleção abrangem a execução de obras de contenção, elaboração de projetos de engenharia para a estabilização de encostas e elaboração de planos municipais de redução de riscos. Apenas prefeituras municipais e governos dos estados podem pleitear as verbas.

Área de risco
Alguns fatores caracterizam uma área de risco de deslizamentos de encostas. O primeiro está associado à região com declividades acentuadas, o que implica naturalmente a movimentação do terreno por ações gravitacionais. O segundo ponto compreende a existência de chuva, que em certo período do ano, se concentra e ocorre com mais intensidade em algumas regiões do país. A última variável e, talvez, a mais comum, corresponde à ocupação inadequada dessas áreas para fins de habitação e moradia.
O Ministério das Cidades, por meio da Secretária Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos (SNAPU), desenvolve um sistema de gerenciamento de áreas de risco que implica, em primeiro lugar, o conhecimento do problema por meio do mapeamento dos riscos, definindo condições para ocupação segura, prevenção ambiental, provisão habitacional de interesse social e infraestrutura. Essa atuação fornece às prefeituras melhores condições para controlar e fiscalizar essas áreas.

Prevenção
A prevenção ganhou destaque com o mapeamento de áreas de riscos e investimentos do PAC. Enchentes, deslizamentos, destruição de infraestrutura e construções, e um número crescente de mortes são o foco da prevenção. Os municípios mais afetados, aqueles que se localizam em áreas de declive e de grande concentração de moradias populares, serão os que terão prioridade na destinação dos recursos.

PAC 2
O PAC Contenção de Encostas está inserido no eixo Prevenção em Áreas de Risco de encostas e enchentes. De acordo com último balanço, realizado em março de 2012, já foram aplicados R$ 608,3 milhões.

Radar meteorológico vai prever desastres com duas horas de antecedência

Um radar meteorológico a ser instalado no Espírito Santo no ano que vem poderá prever desastres naturais com ao menos duas horas de antecedência e medir exatamente quanto vai chover. O aparelho, cujo valor estimado é de R$ 3,5 milhões, será adquirido pela Vale em parceria com o governo do Estado.

Além do equipamento, 25 centros meteorológicos serão instalados em municípios capixabas para complementar os dados do radar. O Espírito Santo ainda não possui um aparelho como esse.

De acordo com o coronel Edimilton Ribeiro, da Defesa Civil Estadual, com a previsão mais precisa de eventos climáticos as cidades atingidas serão alertadas mais rapidamente sobre os riscos. "Essa estrutura vai permitir que, com antecedência de duas horas, nós saibamos o tipo de evento que está vindo. Poderemos alertar as defesas civis municipais para prevenir os riscos dos desastres".

O sistema, com investimento total previsto em R$ 15 milhões – incluindo os centros meteorológicos - trará informações sobre temperatura, pressão, precipitação de chuvas, velocidade e direção dos ventos. Será possível prever também quantos metros o leito de um rio vai subir em consequência da chuva.

O presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, diz que o radar deve ser instalado até meados de 2013 na região do município de Santa Teresa ou de Pedra Azul, em Domingos Martins. Ele diz ainda que o atual sistema de monitoramento das condições do tempo no Estado não fornece detalhes importantes sobre os eventos.

"O equipamento que temos hoje nos permite saber que a Grande Vitória, por exemplo, terá chuva forte. Mas quanto ao volume de chuva, a previsão manual não dá essa quantidade exata. 'Pode chover em torno de 70 mm', é a previsão. Mas tanto pode ser 70mm como pode ser 130 mm. Com o radar, vou saber exatamente quanto que vai chover", explica.

O diretor de portos da Vale, Crisitano Cobo, diz que a empresa já estudava adquirir um radar e, como o governo do Estado tinha a mesma intenção, decidiram formar uma parceria. Com o equipamento, a empresa poderá minimizar os efeitos climáticos sobre as operações portuárias.

"Quando a gente identificar a chegada de alguma rajada de vento, tempestade, ou um tornado, como ocorreu em novembro de 2010, nós poderemos prever e retirar as pessoas que estejam em locais de risco e preparar os equipamentos para a velocidade dos ventos ou da quantidade de chuva que virá. Isso é uma forma de prevenção para as nossas operações", afirmou Cobo.

Em 2010 uma ventania derrubou dois dos descarregadores de navios da Vale no Terminal de Carvão do Porto de Praia Mole.

Fonte: Gazeta Online.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Institucional

O Centro de Estudos e Pesquisas de Desastres Naturais do Espírito Santo é um programa de estudo de geociências aplicada ao meio ambiente para promover a investigação dos problemas decorrentes da relação entre o homem e a superfície terrestre com vistas a avançar nos esforços de se constituir uma efetiva contribuição ao desenvolvimento sustentável do Estado.
A proposta é buscar a interação dos diferentes setores da pesquisa ambiental das áreas do conhecimento, como geografia, geomorfologia, pedologia, climatologia, engenharia e a biologia, dentre outras, para estabelecer em cooperação com a sociedade um diagnóstico que permita avaliar a condição geoambiental
[1] local e definir os relacionamentos entre os diversos meios que integram os sistemas da paisagem. Sua importância está diretamente relacionada à capacidade de apoio à gestão ambiental e ao planejamento territorial.




_______________________________________________________
[1] O termo geoambiental, adotado pela International Union of Geological Sciences - IUGS foi criado para denominar a atuação dos profissionais das geociências no meio ambiente. Essa atuação contempla aplicações dos conhecimentos técnicos do meio físico aos diversos instrumentos e mecanismos de gestão ambiental, utilizando a cartografia, que inclui o uso de Sistemas de Informação Geográfica – SIG e de bancos de dados. Portanto, a incorporação do termo geoambiental amplia o campo de atuação profissional e favorece a integração de especialistas e de experiências de áreas afins.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Boas Vindas



Sejam Bem-vindos a Primeira plataforma virtual do Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres Naturais do departamento de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo.