quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Tem início a terceira edição do Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres

Nesta terça-feira (11) se iniciou a terceira edição do Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres. O evento acontece nas dependências da Universidade Federal do Pará – UFPA, na cidade de Belém até o próximo sábado (14).












O Tema escolhido para esta edição é: Integração de saberes em redução de riscos e desastres. Envolve a interdisciplinaridade - uma forma de se abrir vários olhares e leituras sobre os riscos e desastres naturais e tecnológicos.


Foto: Prof. Celso Goulart/CEPEDES-UFES

No III CBRRD serão realizados painéis e discussões, haverá exposição de pôsteres, apresentação de trabalhos científicos, visitas técnicas, minicursos com práticas de campo, minicursos teórico-conceitual, e estandes.

Conferencista Prof.Marques Prestes (Campina Grande-PB)  com a palestras  Integração de Saberes em RRD. Foto: Prof. Celso Goulart/CEPEDES-UFES


O CBRRD 2019 oferece uma ótima oportunidade para discutir soluções de vários desafios na prevenção, gestão, controle e mitigação dos impactos associados aos riscos e desastres naturais e tecnológicos. É uma excelente oportunidade para as empresas e instituições apresentarem e exporem soluções, serviços e equipamentos na área de meio ambiente, riscos e desastres, em um ambiente extremamente confortável e de grande acessibilidade de pessoas que deverão em grande número prestigiar o CBRRD 2019, incluindo entre estas, autoridades, pesquisadores, classe política, representações, iniciativa privada , setor público, classe estudantil em nível de graduação e pós-graduação, universidades e instituições de pesquisa operacionais.

Fonte: CBRRD2019.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Eventos - Colóquio Franco-Brasileiro sobre Riscos e Desastres

No dia 30 de setembro de 2019 a Universidade Vila Velha (UVV), receberá o Colóquio Franco-Brasileiro sobre Riscos e Desastres. O evento que reunirá pesquisadores e atores de níveis nacional e internacional a fim de discutirem os riscos e desastres sob o olhar das Ciências Sociais. Será um evento de caráter interdisciplinar, buscando um diálogo entre ad diferentes áreas de conhecimento dentro e fora da academia, de modo a abrir espaço para reflexões mais atuais sobre os aspectos metodológicos e teóricos das pesquisas na área de riscos e desastres.



PROGRAMAÇÃO

07h45 às 08h15 – Inscrições
8h30 às 8h45 – Abertura: Diogo Corrêa (PPGSP-UVV, GSPR-EHESS) – Pragmatismo, Riscos e a Sociologia de F. Chateauraynaud
08h45 às 10h30 – Conferência de Abertura:
Francis Chateauraynaud (GSPR, EHESS) – Aspectos teóricos do risco e desastres/Aspects théoriques du risque et des désastres : contributions de la pragmatique des transformations
Comentadores (replicando para o Brasil):
– Victor Marchezini (sociólogo, CEMADEN)
– Marcos Mendonça (Engenheiro Geotécnico, Escola Politécnica, UFRJ)
- INTERVALO -
11h às 13h – Mesa “Práticas metodológicas em situações de desastres”:
– Josquin Debaz (GSPR/EHESS) – Ferramentas sociotécnicas em pesquisas sobre riscos e desastres: o caso do Prospéro
– Caterine Reginensi (UENF/PPGSP/PPGPS) – A experiência dos itinerários e o uso de imagens em situação de risco
– Aline Trigueiro (UFES) – Vidas afetadas, saberes localizados: notas metodológicas sobre as atividades de extensão do GEPPEDES/UFES junto às populações pesqueiras do Espírito Santo
– Mediação: Antenora Siqueira (UFF-Campos )

INTERVALO PARA ALMOÇO
14h às 16h – Mesa “Estudos Empíricos em RRD”:
– Alfredo Lampier (UNESC) – Rupturas socioambientais de um desastre: da mineradora samarco à comunidade ribeirinha de Maria Ortiz (Colatina-ES)
– Francine Damasceno – A participação popular nas pesquisas sobre desastres para a efetivação dos direitos dos atingidos : o caso da Região Serrana do Rio de Janeiro e de Mariana (MG)
– Fabrício Cardoso de Mello (PNPD-CAPES/PPGSP-UVV) – Discursos políticos sobre desastres: os casos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo
– Mediação: Marcos Mendonça (UFRJ)
- INTERVALO -
16h30 às 18h – Painel: Atores da governança em RRD
– Victor Marchezini (Cemaden) – A ciência interdisciplinar e a gestão de riscos e desastres no Brasil
– Celso Goulart (UFES/CEPED-ES) – A Gestão de Redução de Riscos de Desastres (RRD) na Construção de uma Estratégia de Extensão Acadêmica: Intersetorialidade e Territorialidade das Políticas Públicas
– Rafael Portella (NUDAM/Defensoria Pública- ES) – O papel da Defensoria Pública em contextos de riscos e desastre: A experiência da atuação no desastre ambiental da Samarco
– Andressa Karla Sacht Leme da Rocha (Presidente da Associação de Pescadores Profissionais Nova Vida/Colatina-ES) – Experiência local de um desastre
Mediação: Maurício Serva (UFSC)
18h às 18h15 – Encerramento

Fonte: UVV

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Projeto de Extensão LabGR2D/CEPEDES-UFES apresenta publicação sobre alterações na morfologia fluvial no médio-baixo curso do Rio Doce

O Projeto de Extensão “Laboratório de Gestão em Redução de Risco de Desastres - LabGR2D/CEPEDES-UFES” em parceria com “Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território – CEGOT/Coimbra-PT” 

Divulgam o trabalho de autoria de André Luiz Nascentes Coelho "MUDANÇAS HISTÓRICAS NA MORFOLOGIA FLUVIAL NO MÉDIO-BAIXO RIO DOCE POR PROCESSOS DE EROSÃO E SEDIMENTAÇÃO".

A pesquisa tratou de uma análise do ritmo de mudanças na morfologia fluvial por processos de erosão e sedimentação no médio-baixo rio Doce em 4 décadas. As informações produzidas apresentam um panorama/diagnóstico quali-quantitativo da erosão e sedimentação, através de um estudo temporal, contribuindo nas ações de pesquisa, monitoramento, recuperação hidrofluvial e gestão de risco de desastres. 

PREFÁCIO: Celia Alves de Souza 
APRESENTAÇÃO: Antonio Celso de Oliveira Goulart



Resumo
A presente publicação realizou, a partir de produtos de sensoriamento remoto e campo, uma análise quali-quantitativada do ritmo de mudanças na morfologia fluvial por processos de erosão e sedimentação no médio-baixo rio Doce entre os anos 1977 e 2017, trecho a jusante da UHE de Aimorés até a foz, partindo de uma (re)caracterização dos aspectos físicos-sociais de toda a bacia seguido da análise da área de estudo, valorizando o uso de dados e informações acessíveis das principais agências e órgãos de referência (ANA, ANEEL, ONS, IBGE, IJSN, INPE, USGS, entre outros), delimitação das variáveis mofométricas e morfológicas em ambiente SIG, aplicação de algoritmos, campanhas de campo, registros fotográficos e referencial bibliográfico selecionado.

O emprego dos métodos e técnicas desta pesquisa permitiu apresentar um panorama/diagnóstico da relação erosão/sedimentação, através de um estudo temporal, desenvolvendo uma metodologia satisfatória possível de ser aplicada em outras bacias de médio-grande porte, especialmente, daquelas desprovidas de análises e levantamentos dessa natureza, para fins de monitoramento, recuperação e gestão.

Constatou-se nos estudos das séries históricas das estações fluviométricas, o crescimento e frequência de vazões mensais abaixo da média, comprometendo no futuro próximo, o atendimento de novas demandas hídricas, a exemplo, do abastecimento e geração de energia. As imagens de satélites de 1977 e 2017 confrontadas evidenciaram mudanças aceleradas e substanciais nas formas e nos processos fluviais.

Os cálculos do balaço de erosão/sedimentação, entre outros analisados, revelaram o predomínio dos processos de sedimentação e também pontos de erosões ativas desencadeadas por uma série de interferências, entre elas, a construção das barragens de UHEs em série; vazões artificiais diárias das UHEs nos horários de pico; supressão de matas ciliares; obras de engenharia com a construção de margem concretada alterando a dinâmica das águas e erosões a jusante resultando em uma dinâmica geomórfica de um rio em busca de um novo equilíbrio fluvial.