O Espírito Santo enfrenta uma crise hídrica, agravada pelo baixo regime de chuvas dos últimos anos. De acordo com o Governo do Espírito Santo, a estiagem é a maior em 80 anos, e partir de setembro, a crise hídrica que completou 1000 dias, ingressa em seu período mais agudo.
A vazão dos principais rios que abastecem a Grande Vitória, os rios Jucu e Santa Maria, excedeu o limite considerado crítico. Caso a situação dos reservatórios que abastecem a região metropolitana permaneça, o abastecimento de água para alguns bairros pode ser comprometido.
A seca não atinge apenas a região mais populosa do estado, e se estende aos demais municípios da regiões Norte e Noroeste. A previsão de chuva não alterará os efeitos da crise hídrica, tampouco será suficiente para estabelecer o nível normal do lençol freático.
Foto: Vitor Miranda/CEPEDES |
Os procedimentos adotado pelo Governo até o fim de dezembro, para minimizar os impactos da escassez estão baseados em alertas, ações de conscientização e até mesmo racionamento, já praticado em alguns municípios do interior.
No dia 5 de maio deste ano, pela primeira vez em sua história, o Governo decretou situação de emergência pela ausência de chuva, que atinge o Espírito Santo pelo terceiro ano consecutivo. A medida visa tornar menos burocrática a liberação de recursos, serviços, agilizar obras e pedidos emergenciais.
A escassez pode comprometer em até 50% a safra de café deste ano, e também a produção das demais atividades agrícolas, bem como elevar o número de incêndios florestais. Em Julho, 27 municípios do estado propensos a esse tipo de incêndio receberam da Defesa Civil estadual o "Kit Estiagem", que conta com materiais de combate a ao fogo e objetiva reforçar as ações de prevenção e redução desses eventos.
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