segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Temas discutidos no I Congresso de Redução de Risco de Desastres


Especialistas, pesquisadores, estudantes e professores participaram, em Curitiba, do I Congresso Brasileiro de Redução de Riscos de Desastres (I CBRRD), o evento é considerado um marco neste tema, no Brasil. A abertura do congresso, realizada no Palácio Iguaçu, contou com a presença do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Renato Ramlow, do assessor de programas da Organização das Nações Unidas (ONU), David Stevens, e do chefe da Casa Militar e coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Adílson Castilho Casitas.

Foto: Ricardo Almeida / ANPr

Para o coronel Castilho, o Congresso permite a troca de conhecimentos e a integração de todas as áreas que envolvem a redução de risco de desastres. “Isso inclui a ocupação correta do solo, o planejamento urbano e, para aquelas regiões de riscos que são habitadas, soluções de obras de engenharia para diminuir e minimizar os impactos de qualquer desastre que possa ocorrer”, disse.



Na última quinta-feira (13) os representantes do Conselho Nacional de Gestores Estaduais de Proteção e Defesa Civil (Congepedec) se reúnem com o secretário Renato Ramlow para debater o aperfeiçoamento da legislação que regula o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. 

Marco de Sendai
O tema é “A Pesquisa e o Ensino em RRD no Brasil e o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015 – 2030”. Foram discutidas questões como riscos e desastres ambientais, riscos e desastres tecnológicos, desenvolvimento, redução de riscos e políticas públicas, comunicação e educação em RRD, redes e participação comunitária e Tecnologias e inovação em RRD.

Rede Brasileira
Durante o evento, foi formalizada Rede Brasileira de Pesquisa em RRD, integrante da Redeclima e vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação. A rede tem a finalidade de discutir os riscos de desastres associados ao desenvolvimento no País.

O objetivo da rede é mobilizar e promover a integração dos pesquisadores brasileiros para a produção científica na área, que servirão de subsídio para a tomada de decisões dos gestores públicos. Mais de 200 pesquisadores, de 35 instituições de pesquisa e ensino superior, farão parte da rede.

Segundo o capitão Eduardo Pinheiro, chefe do Ceped/PR, o lançamento da rede é a primeira oportunidade de integração de várias áreas do conhecimento envolvidas na Redução de Risco de Desastres.

Intercâmbio
O Congresso vai ampliar o intercâmbio entre pesquisadores, docentes, estudantes, consultores e profissionais de empresas privadas, organizações públicas e não governamentais, nacionais e internacionais para promover o trabalho em rede nas mais diferentes áreas que atuam na redução do risco de desastres.

Participam representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), da Sociedade de Análise de Risco da América Latina, do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, Fundação Osvaldo Cruz, Centros de Pesquisa em Desastres no Brasil (Cepeds), dos Ministérios da Integração Nacional, das Cidades e da Ciência, Tecnologia e Inovação, das agências Capes e CNPq, das Coordenadorias de Defesa Civil e de 35 Instituições de Ensino Superior.

Estudantes e pesquisadores de todo o País submeteram mais de 260 trabalhos para o congresso, entre artigos completos e resumos. Os trabalhos aprovados pela comissão científica serão reunidos em livro e os melhores avaliados serão publicados, posteriormente, em uma revista científica.

O Congresso Brasileiro foi promovido pelo Governo do Estado, por meio do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped/PR) e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), e à Universidade Positivo (UP).

Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná

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