terça-feira, 5 de abril de 2016

O desastre da Samarco: Balanço de seis meses de impactos e ações

No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem de Fundão, da empresa Samarco no município de Mariana (MG), resultou no maior desastre deste tipo e em danos humanos e ambientais inestimáveis, atingindo dezenas de municípios em dois estados (MG e ES) e milhões de pessoas, com efeitos que irão se prolongar ao longo do tempo. O objetivo deste seminário é realizar um balanço dos primeiros seis meses dos impactos e das ações relativos ao desastre, envolvendo instituições de ensino e pesquisa; órgãos do governo; organizações da sociedade e movimentos sociais. As inscrições podem ser feitas no site.






PROGRAMAÇÃO
Local: Hotel Providência; Rua Dom Silvério, 233 – Centro – Mariana – MG
Público alvo: instituições de ensino e pesquisa; órgãos do governo; organizações da sociedade e movimentos sociais
Realização: FIOCRUZ; UNISDR; Rede de Pesquisadores em Redução do Risco de Desastres no Brasil (RP-RRD-BR); PoEMAS/UFJF; GEPSA/UFOP; GESTA/UFMG; UDESC
 
DIA 5 de maio
9hs – 10hs: Abertura do Seminário
UNISDR, FIOCRUZ e Prefeitura Mariana
10hs – 12:30: Mesa 1 – Ampliando a compreensão sobre riscos de desastres na mineração – o caso do desastre da Samarco
  • Bruno Milanez (PoEMAS/UFJF) – Falhas no licenciamento da barragem do Fundão e no monitoramento das barragens de rejeito
  • Andréa Zhouri (GESTA/UFMG) – O desastre e a política das afetações: classificações e ações que administram o sofrimento social
  • Rafaela Dornelas (Organon/UFES) – Impactos socioambientais da ruptura da barragem de rejeitos da Samarco no Espírito Santo
14hs – 17hs: Mesa 2 – O Marco de Sendai e a governança de riscos de desastres na mineração
  • Edmundo Antônio Dias Netto Júnior (Procuradoria da República em Minas Gerais) – Atuação do Ministério Público Federal para o fortalecimento das ações governamentais para garantir os direitos e a segurança da população
  • Maria Julia Gomes de Andrade (Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à Mineração) – O novo código da mineração pós-tragédia de Mariana
  • Raphaela Lopes (Justiça Global) – Negociando direitos: a administração privada dos danos socio-ambientais decorrentes do rompimento da barragem de Fundão
  • Maria Galleno de Souza Oliveira (Faculdade de Ciências e Letras – Unesp/Araraquara) – O desafio da governança para a redução de riscos envolvendo multiplas instituições e níveis de governo e a participação da sociedade
18:30 #UmMinutodeSirene – Praça da Sé
Conversa com moradores locais sobre experiências de mobilização local e conscientização da população sobre os riscos associados à atividade mineral

Dia 6 de maio
9hs – 12hs: Mesa 3 – Lições do Desastre da Samarco para a preparação, resposta e reconstrução – os erros que não mais podem ser cometidos
  • David Stevens (UNISDR-CERRD) – ‘’Reduzindo Riscos Atuais e Futuros Seguindo o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015 – 2030’’
  • Alexandre Lucas Alves (Coordenador Defesa Civil Municipal Belo Horizonte- MG) – ‘’Construindo Cidades Resilientes – A Experiência de Belo Horizonte”
  • Mario Jorge Cardoso Coelho Freitas (UDESC/RP-RRD) – “Das percepções dos envolvidos no desastre da Samarco à mudança paradigmática que se torna necessária”
  • Carlos Machado de Freitas (Cepedes/Fiocruz) – Lições do desastre da Samarco para a preparação, resposta e reconstrução em situações de riscos e desastres
13:30hs – 16:30 – Uma nova dinâmica de desenvolvimento econômico e social sustentável com Projetos de Mineração
  • Marcos Calazans (GEPSA/UFOP) – A suposta neutralidade tecnocientífica e o monopólio da atividade minerária no modelo de desenvolvimento político-econômico na região atingida pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG).
  • Marcelo Firpo de Souza Porto (Abrasco; Ensp/Fiocruz)- Caravana Territorial do Vale do Rio Doce
  • Denise Pereira – (PUC/MG) Territórios extraídos em perspectiva: cenários e estratégias estruturantes
  • Representante de atingidas e atingidos pelo Desastre Samarco

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