segunda-feira, 4 de abril de 2016

Brasil e Japão assinam acordo para prevenção de desastres naturais

Brasil e Japão assinaram na segunda-feira (14/3), no Itamaraty em Brasília, a Minuta de Entendimento do acordo de Cooperação Técnica Internacional na área de prevenção de desastres naturais para melhorar a precisão dos alertas, e o relatório de avaliação intermediária do Projeto GIDES. A parceria entre Brasil e Japão é baseada na troca de experiências entre recursos humanos das duas nações. Desde 2014, turmas de técnicos dos órgãos participantes já receberam capacitação de especialistas japoneses. 


Mesa de autoridades na 4ª Reunião do Comitê de Coordenação Conjunta

O documento valida condutas, procedimentos e atividades realizadas no projeto, desde 2013, que culminou com a elaboração do Manual Técnico para os quatro eixos – mapeamento, planejamento urbano, monitoramento e obras. Os manuais técnicos serão agora testados nos trabalhos a serem realizados nos municípios piloto de Blumenau (SC), Nova Friburgo (RJ) e Petrópolis (RJ) – todas sofreram com deslizamentos de terra nos últimos anos. 

“Esse projeto, além dos benefícios que traz para todos, tem uma questão muito importante que é a de trabalharmos no sentido de alcançar uma unificação na metodologia de trabalho”, enfatizou Manoel Barretto.

Representantes do Japão e do Brasil no Itamaraty
Os representantes do governo japonês fizeram uma avaliação da participação dos pesquisadores da CPRM nos treinamentos realizados nos dois países. Além de elogiar a dedicação e o comprometimento dos profissionais que participam dos treinamentos. Para eles os brasileiros estão empenhados e dedicados no trato da gestão de risco. E destacou ainda o papel de liderança da CPRM na coordenação do projeto.

Mapeamento áreas de risco: De acordo com o mapeamento realizado pela CPRM, 1123 municípios brasileiros estão em áreas de risco geológico, classificadas como de muito alto e alto, relacionadas principalmente com movimentos de massa e inundações. O levantamento foi realizado de outubro de 2011 a fevereiro de 2016. O objetivo do estudo é reduzir danos e diminuir perdas, de vidas e materiais.

Texto retirado do site CPRM.

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