quarta-feira, 1 de junho de 2016

UFES cria site para população ter acesso às pesquisas realizadas no Rio Doce

A partir desta quinta-feira (5), qualquer pessoa poderá acessar os estudos e análises realizados pelos grupos de pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo, na Bacia do Rio Doce. O site foi criado pela própria instituição acadêmica que busca apresentar as informações já colhidas sobre os impactos causados no manancial e no meio ambiente, após o derramamento de rejeitos de minério da Samarco.

A tragédia de Mariana (MG), completa seis meses e até pouco tem sido feito para efetivamente recuperar o Rio Doce. De acordo com o reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, essa é uma forma de apresentar à sociedade os estudos que tem sido feitos. “Desde o ocorrido temos colocado pesquisadores para avaliar a analisar a real situação do Rio Doce. Com esse trabalho, é possível realizar um processo de investigação mais aprofundado, já que somos os únicos que temos um banco de dados vasto sobre como era o Rio antes da tragédia e fazer um comparativo com o que vemos hoje. Essa sé uma forma de dar total transparência ao trabalho realizado e fornecer todas informações técnicas”, afirmou.

O pró-reitor de Pesquisas e Pós Graduação da universidade, Neyval Costa Júnior, contou que os arquivos apresentados no portal - http://www.redeufesriodoce.ufes.br/ - são estudos de monitoramento e diagnósticos e que ainda há amostras sendo analisadas. “Temos ações em andamento e várias outras em planejamento. Por isso, constantemente o site será atualizado com novos documentos. No site, vocês encontraram banco de fotos e os estudos ambientais, sociais e econômicos. Esse é o maior desastre ambiental da história do país, por isso acreditamos que teremos anos e anos de pesquisas e descobertas”, declarou.

O reitor ressaltou ainda que além de realizar as pesquisas, a Ufes tem o intuito de encontrar e apresentar possíveis soluções para a problemática da recuperação do Rio Doce e o fornecimento de auxílio às famílias ribeirinhas. “Queremos analisar e concluir os impactos dessas contaminações, assim, esses resultados podem modificar a situação socioeconômico e ambiental das regiões mais afetadas”, destacou Centoducatte.

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