quarta-feira, 30 de março de 2016

Escassez de água pode limitar crescimento econômico nas próximas décadas, diz ONU

Consequentemente, a escassez e os problemas de acesso à água e ao saneamento podem limitar o crescimento econômico e a criação de empregos no mundo nas próximas décadas, de acordo com o documento, que citou a falta de investimentos em infraestrutura e os altos índices de vazamentos nos sistemas hídricos das cidades globais, inclusive de países desenvolvidos.

Segundo o “Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, Água e Emprego”, metade dos trabalhadores do mundo – 1,5 bilhão de pessoas – está empregada em oito indústrias dependentes de recursos hídricos e naturais: agricultura, silvicultura, pesca, energia, manufatura intensiva de recursos, reciclagem, construção e transporte.










“Apesar de a região (América Latina e Caribe) ter cerca de um terço da provisão de água no mundo, o uso intenso desse recurso em suas economias e sua dependência dos recursos naturais e dos preços internacionais das matérias-primas impõem importantes desafios para o crescimento econômico e a criação de empregos”, disse o relatório.

Segundo o relatório, os efeitos da escassez de água já puderam ser verificados em casos como o da cidade de São Paulo, cuja economia foi prejudicada em 2014 e 2015 pelas frequentes enchentes e secas severas.

Pressão crescente 
O relatório citou o problema da crescente pressão sobre os recursos de água potável no mundo, exacerbado pelos efeitos das mudanças climáticas. Enquanto a taxa de extração de águas subterrâneas cresce a 1% ao ano no mundo desde 1980, a população global deverá crescer 33% (de 7 bilhões para 9 bilhões de pessoas) entre 2011 e 2050, junto com um aumento de 60% da demanda por alimentos.

A expectativa é que, para cada grau de aquecimento global, aproximadamente 7% da população mundial enfrente uma diminuição de quase 20% dos recursos hídricos renováveis, segundo avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).

Acesse o relatório completo aqui.

Texto retirado do site Nações Unidas.

terça-feira, 29 de março de 2016

Monitoramento Especial do Rio Doce

A barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Billiton, localizada em Mariana (MG), rompeu no dia 5 de novembro de 2015, causando grande enxurrada de rejeitos. A onda atingiu a barragem de Santarém, a jusante, povoações nas margens no rio Gualaxo do Norte, passou pelo rio do Carmo e atingiu o rio Doce. Desde o dia 06 de novembro, o Serviço Geológico do Brasil - CPRM e a Agência Nacional de Águas - ANA estão acompanhando o movimento da onda de rejeitos diariamente. O monitoramento também inclui a qualidade da água e dos sedimentos, cujos primeiros resultados saíram no dia 16 de novembro. Desde 19 de novembro, o monitoramento da qualidade da água vem sendo feito a cada dois dias e o dos sedimentos, a cada quatro dias. A turbidez está sendo monitorada diariamente.


A plataforma online permite o acesso a várias informações, como:

1. Programa Recursos Hídricos Subterrâneos
Monitoramento de Redes Hidrogeológicas - Implantação e operação de redes de monitoramento de águas subterrâneas (Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas - RIMAS) e monitoramento da qualidade das águas visando à identificação de impactos sofridos pelas águas subterrâneas. 

Sistema de Gestão de Informações de Águas Subterrâneas - Apresenta mecanismos que facilitam a coleta, a consistência, o armazenamento e a difusão de dados hidrogeológicos através do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas - SIAGAS, bem como oferece um instrumento de apoio à decisão para planejadores e gestores de recursos hídricos. 

Pesquisas, Estudos e Cartografia Hidrogeológica - Desenvolvimento de pesquisa e estudos hidrogeológicos, bem como elaboração de mapas hidrogeológicos em ambiente SIG. 

2. Programa Recursos Hídricos Superficiais
Monitoramento de Redes Hidrometeorológicas - Implantação e operação de redes hidrometeorológicas (Rede Hidrometeorológica Nacional - RHN), telemétricas, de qualidade de água e sedimentométricas, bem como monitoramento de níveis em açudes. 

Previsão e Alerta de Enchentes e Inundações - Implantação e operação de sistemas de alertas hidrológicos e mapeamento de áreas inundáveis. Atuação nas previsões hidrológica em bacias hidrográficas (Rio Doce, Rio Paraguai, Rio Solimões/Negro, Rio Acre, Rio Branco, Rio Caí, Rio Muriaé, Rio Taquari e Rio Parnaíba). 

Pesquisas e Estudos Hidrológicos - Desenvolvimento de pesquisas e estudos interpretativos de hidrologia e sistemas avançados de hidrologia (mapeamento de áreas inundáveis associados a variáveis hidrológicas). Desenvolvimento de estudos hidrológicos de apoio à gestão territorial e de impacto ambiental. 

Fonte: CPRM

terça-feira, 22 de março de 2016


Brasil está entre os dez países em que  mais ocorrem catástrofes naturais

Mais de 38 mil desastres foram registrados no Brasil em 20 anos


De acordo com o Relatório divulgado em novembro pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução de Desastres (UNISDR) e o Centro de Pesquisas de Epidemiologia em Desastres (Cred) mostra que o Brasil é o único país das Américas que está na lista dos dez países com maior número de pessoas afetadas por desastres entre os anos de 1995 a 2015.

O estudo – feito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com a Secretaria Nacional de Defesa Civil – mostra também que o país registrou mais de 38 mil catástrofes entre 1991 e 2012.
“No Sul, estamos tendo um ano atípico de chuvas por causa do El Niño provavelmente. Desde janeiro o Sudeste enfrente uma seca que tem gerado sacrifício enorme da população e da economia. Também há seca no Nordeste, a Chapada Diamantina enfrenta incêndios e Santa Catarina tem inundações. Isso também é desastre natural”
Renato Eugenio de Lima, 
professor de Geologia (UFPR)

Ele explica que o fato de estarmos dentro de uma plataforma geológica “mais estável” não quer dizer que não existam pontos dentro desta área mais propícios a ocorrências de fenômenos, que se diferem ao longo do território.

O climatologista e chefe de Pesquisa do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, afirma que, no Brasil, em torno de 75% dos desastres ocasionados por fenômenos naturais estão relacionados à água – pelo excesso ou pela falta dela. No restante dos registros estão ainda tremores de menores intensidades se comparados a países mais propensos, ventos fortes (que muitas vezes chegam a se transformar em tornados), e ondas de calor.

Texto retirado do site Gazeta do Povo.

segunda-feira, 21 de março de 2016

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil divulga o seu Calendário de Capacitações 
para o ano de 2016 


Com o objetivo de auxiliar os municípios capixabas – COMPDECs e as regionais – REPDECs a se qualificarem no desempenho das atividades relacionadas à Defesa Civil, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil - CEPDEC implantou um "Programa de Capacitação para o ano de 2016", em parceria com a Escola de Serviço Público do Espírito Santo (ESESP) e Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES).

Dessa forma, estão sendo oferecidas 12 Capacitações no Calendário de Cursos de 2016, com várias temáticas e opções de datas e locais, com 04 cursos realizados no interior do Estado, para facilitar o deslocamento dos inscritos que moram nessas regiões.



A pré-inscrição será realizada via Internet, pelo site da CEPDEC (www.defesacivil.es.gov.br),no menu “Capacitação”, e deverá ser realizada através de formulário específico para cada um dos cursos, que constará de dados pessoais e profissionais, necessários para a seleção dos candidatos ao curso pretendido.

Os candidatos selecionados deverão aguardar a confirmação da vaga no curso pretendida pelo e-mail informado no ato da inscrição, ao ser comunicado de sua seleção, deverá acusar o recebimento desta comunicação, por correio eletrônico, até o prazo final da fase de seleção.

Texto retirado do site DEFESA CIVIL.